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domingo, 28 de agosto de 2011

Como peguei essa micose?



  As Micoses superficiais da pele (tinhas) são infecções provocadas por fungos que atingem a pele, unha, mucosa e couro cabeludo. É uma enfermidade infecciosa, com possibilidade de transmissão relativamente alta.
 Os fungos, em alguns casos, podem conviver com o organismo humano durante anos sem provocar doenças. Esses fungos estão em toda parte podendo ser encontrados no solo e em animais.
Até mesmo na nossa pele existem fungos convivendo "pacificamente" conosco, sem causar doença. Quando encontram condições favoráveis ao seu crescimento como calor, umidade, baixa da resistência no sistema imunológico ou uso de drogas por longo prazo (minociclina, tetraciclina, antidepressivos e etc..), alteram o equilíbrio da pele, passando então a causar doenças. Por isso, existem pessoas mais, ou menos susceptíveis à ação dos fungos, o que explica o fato de, em uma mesma família alguns apresentarem micoses e outros não.
Para haver o surgimento dos fungos, que são os causadores da onicomicose (micose de unha), basta que exista um local úmido, escuro e quente. Os sapatos e os tênis são locais ideais para surgimento desses microorganismos.
 Cientificamente a micose de unha é chamada de onicomicose (onico em grego significa unha), que representam aproximadamente 40% das consultas por lesões ungueais. 
Os pés são à base do corpo e com eles temos que ter o máximo de cuidado, pois é a parte do corpo mais atingida por fungos, tanto nas unhas quanto no tecido ao redor da unha paroníquia = unheiro. O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e como conseqüência, altera a formação da lâmina ungueal.

Os pés são hoje considerados pelos pesquisadores da saúde humana, como sendo uma extensão do cérebro e do coração, atuando como agente receptor e executor das atividades sensitivas, onde se inicia o processo de devolução sangüínea, permitindo ao coração e pulmões um trabalho tranqüilo e sem esforço.
 Após praticar esporte, por exemplo, a transpiração dos pés cria condições perfeitas para que os fungos se desenvolvam dentro do tênis, principalmente quando este acaba ficando úmido e fechado no armário após os exercícios diários ou finais de semanas, resultando mau cheiro (chulé) que, mesmo sendo inconveniente, geralmente não recebe muita atenção.
Na verdade o suor decompõe bactérias presentes em nossa pele, no caso, em nossos pés, ocasionando essa decomposição do mau cheiro (bromidrose).
Alguns tipos de micoses podem apresentar uma associação de fungos e bactérias, dando origem ao "pé de atleta", também conhecido como "frieira" e tem muita relação com o uso constante de sapatos fechados, sem meias, ou com meias finas ou de helanca e, com hábito de não enxugar bem entre os pododáctilos.
A ingestão de alimentos como cebola, alho, pimenta, etc., e o alcoolismo podem causar bromidrose devido a eliminação de seus resíduos através do suor. A pessoa diabética, devido a baixa resistência imunológica também é mais susceptível a contrair micoses. O problema da onicomicose pode ser atenuado através de algumas medidas como: o uso de meias de algodão, pois absorvem melhor a umidade dos pés do que as de nylon.
 
 A meia evita o contato dos pés diretamente com o solado interno do calçado que ficam contaminados também pelos microorganismos; a exposição do calçado ao sol, pois a ação dos raios ultravioleta impede desenvolvimento do bolor (fungos) e da umidade, auxiliando assim, no combate à micose; . lavagem do tênis freqüente, com água e sabão; Não cortar ou remover a cutícula, pois esta é proteção da unha Evitar usar esmalte por período prolongado.
Podólogo, Dermatologista e Paciente, completam um triângulo terapêutico.
 Podólogo
 faz uso de instrumentais apropriados, removendo com lixas, brocas ou produto químico a maior quantidade dos resíduos da lâmina da ungueal contaminada pelos fungos que costumam ficar manchadas, descolada e esfareladas. Faz também a assepsia do local para aplicação do medicamento de uso tópico e orienta o paciente quando ao procedimento do tratamento diário. 

Dermatologista 
Faz o diagnóstico e se necessário poderá solicitar exame micológico para identificar o fungo transmissor da onicomicose. Determina o tratamento que poderá consistir em medicações sob a forma de uso tópico (esmalte, cremes e loções) ou sistêmico (via oral), dependendo da intensidade do quadro.
Paciente
Deverá seguir o tratamento com persistência e seguindo orientações do Dermatologista e do podólogo. A onicomicose é de difícil tratamento por ser de longa duração.
A eliminação dos fatores que favorecem o aparecimento e instalação da doença e a persistência são fundamentais para se obter sucesso.




Você já ouvi falar em bicho de pé?

 O bicho do pé, é uma das infecções cutâneas mais freqüentes no verão. 
É uma pulga feminina de nome científico Tunga penetrans, que se aloja na pele para se alimentar do sangue e pôr ovos, isto é, uma infecção que é caracterizada por inchaços dolorosos localizados principalmente ao redor de onde o inseto penetrou, sob as unhas do pé nas partes mais moles ou entre os dedos do pé. 
No entanto, pode-se pegar o bicho-do-pé em qualquer local do corpo. As larvas são de vida livre, sendo encontradas em habitações de chão de terra, em solos arenosos e praias, mas sempre em locais sombreados. 
 O adulto (pulga) possui coloração marrom avermelhada e mede aproximadamente 1 mm de comprimento, porém, uma fêmea grávida pode chegar a medir o tamanho de uma ervilha. É a fêmea adulta e fertilizada quem possui a capacidade de perfurar a pele do homem, porco e outros mamíferos, com suas partes bucais.
 Ela aloja-se dentro do corpo do hospedeiro até que o último segmento abdominal esteja paralelo com a superfície da pele. Alimenta-se de seu sangue e expele os ovos maduros pelo ovipositor, ficando estes na ponta de seu abdômen. Uma fêmea pode produzir de 150 a 200 ovos durante um período de 7 a 10 dias.
Sintomas:
     Começa com uma leve coceira local, que pode evoluir para úlceras dolorosas, que culminam com freqüência em infecções secundárias e Inchaço local. 
 Procure um podólogo ou médico para a remoção do bicho-do-pé, O procedimento podológico para o tratamento do bicho-do-pé é diagnosticar, em seguida faz-se assepsia em todo o pé com álcool 70% ( assepsia cuidadosa têm como objetivo evitar ou diminuir os riscos de complicações decorrentes, bem como facilitar o processo de cicatrização ) e removê-lo com um instrumental esterilizado. É importante que seus ovos sejam totalmente removidos de dentro da pele, procurando não ferir a pele sadia que o circunda, terminando com curativos à base de antisépticos e bactericidas. Recomenda-se também que se vacine contra o tétano.

Para Refletir...

NUNCA DESISTA DE SEUS SONHOS........

domingo, 14 de agosto de 2011

Promovendo Saúde ...

                                          
                          Onicocriptose
        

         

         
                                                     Tínea Pedis
        

        

        

        
                                     Público nos prestigiando
    

   
                                        Bromidose (chulé)
    
                            Onicólise(unha descolada)
   
                                         Calos e calosidades
  

   
                             TURMA 7
                      SENAC-PENHA-SP

 
  
 

 
          
 

 
Aliviadas e com o dever comprido...
Agradecemos aos Mestres :
Nilva Dark
Kleber Afonso

PODOLOGIA INFANTIL..CONTINUAÇÃO

 PÉ INFANTIL
O pé possui 26 ossos, 2 sesamóides, 114 ligamentos e 20 músculos. Todas essas partes estão interligadas através de tecidos conjuntivos, vasos sangüíneos e nervos, sendo todo esse complexo revestido por camadas de pele. Quando sadios, os pés garantem a sustentação e o deslocamento de nosso corpo, suportando cargas enormes durante o caminhar, a corrida e o salto sem qualquer dor
 ou desconforto.
A estrutura do pé infantil é bastante frágil. Ao nascer, as deformidades dos pés estão relacionadas à posição intra-uterina forçada. Apenas algumas pequenas porções do esqueleto do pé e tornozelo estão ossificadas, sendo que sua maior parte é constituída por cartilagem. Até os oitos meses de idade os ossos são relativamente largos e de contornos arredondados.
 O bebê passa a maior parte do tempo deitado, e nessa fase é aconselhável que esteja descalço em casa ou quando a temperatura ambiente permite.
A ossificação vai ter lugar até os seis anos de idade, quando atinge forma semelhante ao adulto. A formação final tem lugar entre os 14 e 20 anos.
 As crianças até 2 anos devem ser estimuladas a andarem descalças para exercitarem a musculatura de seus pés.
USO DE CALÇADOS INFANTIS:
 O estudo do pé infantil tem sido uma preocupação para algumas marcas de calçado infantil, porque o uso de calçado inadequado pode provocar deformações permanentes.
O calçado deve ajustar-se corretamente no comprimento e na largura, acomodando os dedos em posição natural, permitindo os movimentos do pé. Deve existir um pequeno espaço na frente.
Escolha o tamanho de modo que entre a ponta do calçado e as pontas dos dedos haja pelo menos de 1,0 a 1,5 centímetros (uma polpa digital), para acompanhar o deslocamento do pé ao caminhar. É muito importante que os calçados tenham a forma dos pés e não que os pés se deformem para caberem nos calçados. Está demonstrado, sem sombra de dúvidas, que

Com o salto alto, a pressão vai toda para o hálux, nome científico para o popular dedão. O resultado pode vir em graus diversos. Cansaço e dor são os mais costumeiros e fáceis de enfrentar.

Mas há até quem acabe sofrendo de deformidades ósseas, como joanete ou de problemas na musculatura da coxa e na curvatura lombar, sem falar nos riscos de queda, lesões dos ligamentos e luxações no tornozelo, provocados pelo equilíbrio precário do andar nas alturas. Mesmo os saltos femininos menores podem causar transtornos. Bem, os sapatos podem ser os nossos aliados num tratamento podológico, ou podem acabar com toda a nossa perícia e boa intenção em dar à pessoa o que existe de melhor em cuidados com os pés.
 USO DE MEIAS:
 
Quanto as meias, aconselho que as mude diariamente. Meias de algodão podem ajudar a manter os pés secos, pois absorvem a umidade. Meias de lã pesadas podem aumentar o suor. Se os pés suam muito, troque as meias duas vezes ao dia. A meia deve ser aproximadamente 2 cm mais comprida que o pé.
O ambiente quente e úmido dentro dos sapatos facilita e promove o crescimento bacteriano e fúngico na pele e unhas dos pés. O odor resulta da multiplicação desses organismos. O tratamento eficaz depende da eliminação desses agentes infecciosos.
 USO DE TÊNIS:
Após praticar esporte, por exemplo, a maceração da epiderme, com a decomposição de células epiteliais e substâncias orgânicas do suor, além de provocar desagradável odor, vai causar irritação cutânea e propiciar infecções, especialmente micoses, eczemas, pé-de-atleta e onicomicoses.
A transpiração dos pés cria condições perfeitas para que os fungos desenvolvam-se dentro do tênis, principalmente quando este acaba ficando úmido e fechado no armário após os exercícios diários ou finais de semanas, resultando em mau cheiro  bromidose(chulé) que, mesmo sendo inconveniente, geralmente não recebe muita atenção.
 As unhas são lâminas de queratina que recobrem as falanges e se originam da matriz ungueal. Muitos recém-nascidos têm unhas macias que se dobram e encurvam facilmente. Porém, elas não são verdadeiramente encravadas porque não entram na carne.
 

As unhas do pé crescem lentamente e são, de modo geral, muito moles. Não é preciso que fique tão curtas, cortá-las uma ou duas vezes ao mês é suficiente. Seu crescimento é contínuo, servindo como um elemento de proteção das pontas dos dedos.
             
      Paciente com onicocriptose(1 ano)


 Unha Encravada (onicocriptose)
Os pacientes infantis que nos procuram apresentam problemas de onicocriptose (unha encravada), ocasionados geralmente devido ao Traumatismo ou Pressão. O traumatismo é causado por tropeções, quedas de objetos sobre a unha,  corte incorreto da unha feito com tesouras ou alicates, causando lesões.
A pressão também ocasiona alguns problemas, pois quando é exercida por meias (pequenas ou grossas), pressionam a pele das bordas ungueais, e por calçados (quando justos, estreitos, ou de ponta fina), não só exercem pressão sobre a pele, como também sobre a placa ungueal, resultando na penetração de uma espícula (pedaço de unha) no tecido circunjacente.
Em geral, há infecção e formação de tecido de granulação exuberante (granuloma piogênico ou carne esponjosa) avermelhada e dolorosa, que é composta por pequenos vasos capilares que recobrem o sulco ungueal, projetando-se sobre a lâmina ungueal. Essa granulação é muito sensível e, quando tocada, rompe e sangra facilmente. Devemos proceder sem que haja esforço para o desbastamento, propiciando, assim, menos risco de ferimentos.

Atenção:
A Legislação Brasileira não permite ao Podólogo fazer cirurgias ou prescrever medicamentos injetáveis ou de uso interno.
Através da técnica denominada Espiculectomia (remoção da parte da unha que está encravada), usando instrumentais adequados, o podólogo é capaz de solucionar o problema facilmente.
 ALERTA:
Senhores pais, não cortem os cantos das unhas (lâmina ungueal), pois assim estarão deformando e causando o encravamento das mesmas, sejam precavidos, procurem um podólogo para orientação do corte da extremidade distal da lâmina ungueal (onicotomia). Logo após o 1º mês do nascimento, a prevenção é importante para o crescimento correto das unhas.
Cuidados especiais merecem as crianças com alguma patologia, e para qualquer lesão devemos estar atentos para sinais de infecção no decorrer do processo.  As podopatias (doenças dos pés), quando tratadas a tempo, são facilmente reprimidas por um tratamento especializado, sob a orientação de um PODÓLOGO.
Para não ter complicações, procure consultar-se com um profissional devidamente habilitado no exercício de suas atribuições. Esses registros devem estar expostos em quadros afixados na parede, dentro do gabinete podológico.