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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Unhas fracas?Pode ser SUF.... SUF?

 
A síndrome das unhas frágeis e a queixa mais comum, caracterizada por aumento da fragilidade das lâminas ungueais. Afeta quase 20% da população geral, sendo mais comum em mulheres. Clinicamente se manifesta com onicosquizia e onicorrexe - distúrbios nos fatores de adesão inter celular se manifestam como a primeira, ao passo que as alterações da matriz apresentam-se com onicorrexe.Mesmo sendo  tão usual e afetando os pacientes de maneira tão  importante no seu cotidiano.O tratamento das unhas frágeis avançou pouco nas últimas décadas .
Para a maioria dos pacientes com SUF o incomodo  é primordialmente cosmético,mas muito também se queixam de dores,além de dificuldade nas atividades  cotidianas.
Os fatores  patogênicos envolvidos na SUF  atuam basicamente sobre  algumas variáveis responsáveis pela consistência da lâmina ungueal  e pela adesão inter celular.A estrutura das fibrilas de queratina , as proteínas  associadas a queratina  e o desmossomos garantem as caracteríasticas primordias de consistência,brilho e resistência das lâminas.
Fatores  químicos ou mecânicos que prejudicam essa estrutura porém determina as lâminas frágeis ,além  é claro ,de moléstias sistêmicas.
Diagnóstico Diferenciado
Várias moléstias  podem ser representativas  no diagnóstico diferencial da SUF. Talvez a psoríase, o líquen plano,onicomicose e o eczema sejam as de maior importância.
Na psoríase  até 50% dos pacientes  tem alguma patologia ungueal ,sendo  a maioria  dos dedos acometido,o que também é comum  na SUF.Em ordem de freqüência decrescente ,os sinais  mais importantes  da psoríase ungueal são as depressões ungueais ,onicólise,   hiperceratose subungueal,descoloração do corpo da lâmina,superfície ungueal irregular,paroníquia aguda.
Tratamento
Muito embora não existam estudos que comprovem o impacto na estética SUF,sobre os pacientes ,todos os clínicos  que lidam com a psoríase  ou onicomicose  reconhecem o transtorno  que sua alteração  causam  para a auto estima dos pacientes .
A escolha  terapêutica nos doentes com SUF vai depender  da predominância de onicosquizia ou onicorrexe.Em todas as formas do SUF,a aplicação de emolientes  nas lâminas é válida, particulamente  aqueles  que contém fosfolipídios  e alfa-hidroxiácidos.Agentes fortalecedores  ungueais  podem ser  úteis,mas devem ser usados com cautela e sob orientação médica.
O formaldeído, por exemplo, pode piorar as lâminas frágeis, além de ser uma causa importante  de dermatite de contato.
Procure ajuda sempre ao profissional da área DERMATOLOGISTA.
COSTA IMC,NOGUEIRA LSC,GARCIA PS,SÍDROME DAS UNHAS FRÁGEIS,AN.BRAS.DERMATOL.2007;82(3)263-7

Como os calos surgem?

Os calos têm origem de calçados apertados, de bico fino, estreito, curto, salto alto e deformado. Distorções dos dedos ou do metatarso, por alterações congênitas (pé cavo, pé plano) ou adquiridas (joanete, dedo em martelo, queda do metatarso).


 TIPOS DE CALOS
Formam-se como uma tentativa de proteção do nosso corpo,é  uma camada extra de pele que se forma em locais sob constante fricção ou pressão devido a situações como: Sapatos apertados, atividades que colocam pressão sobre os pés, as mãos ou os joelhos. 
Calos Milliar:
São numerosos quando na planta dos pés ou calcanhar, no peito do pé costumam ser únicos. Habitualmente pequenos, duros, profundos e indolores. Eles causam acidez atuando na pele seca, atrito de costura de meias, cordões de calçados. O calo miliar deve ser tratado com cremes de base gordurosa (loção cremosa) em dias alternados, palmilhas para diminuir o atrito no calcanhar ou plantas dos pés.
Calos Duros:

É encontrada no dorso dos dedos ou plantas dos pés, a pele é brilhante e lisa; e quando cortada encontra-se o núcleo na parte mais dura da lesão. Este núcleo é a causa da dor. A pele em excesso e dura faz pressão nos nervos sensoriais da região, produzindo dor. O calo duro reaparece sempre, se houve dilatação permanente dos vasos sanguíneos. Caso a causa do calo seja removida, este não reaparecerá.

            Calos Moles:
Localizam-se entre os dedos ou metatarso e são macios (como o próprio nome diz), úmidos e esbranquiçados pela ação macerante (desfazer a pele) do suor, são pequenos sensíveis. Os calos moles causam alterações nas posições dos artelhos ou metatarsos, transpiração muito ácida.

Este é  o preço que pagamos por negligenciarmos nossos pés. Os calos são muito semelhantes, diferindo apenas quanto ao local de acometimento,se desenvolve nas saliências ósseas da parte de cima dos dedos e na pele entre os mesmos. São duros, sensíveis ao toque e arredondados. Em seu centro pode se formar um pequeno ponto claro,que chamamos de  núcleo. As calosidades se formam em qualquer parte do corpo que esteja sob constante pressão ou fricção. São freqüentes no calcanhar, planta do pé, mãos e joelhos. São espessamentos da pele planos e indolores.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Conhecendo seu pé....

                                         ANATOMIA DO PÉ
 
Estrutura ósteo-articular, ligamentar e muscular do pé
O pé humano é composto de 26 ossos assim distribuídos: sete ossos do tarso (tálus, calcâneo, cubóide e os três cuneiformes); cincos ossos do metatarso; 14 falanges (três para cada um dos dedos, exceto para o hálux, que tem apenas duas).

Os ossos são mantidos unidos através dos ligamentos, que são em se totalizam em um número de 107, formando as articulações. No pé, as articulações são em número de 33: articulação superior do tornozelo, articulação subtalar, articulação transversa do tarso, articulações tarsometatarsianas, articulações metatarsofalangeanas, articulações interfalangeanas.

Os movimentos do pé são realizados pelos músculos. Os músculos são classificados em extrínsecos e intrínsecos. Os músculos extrínsecos possuem origem abaixo do joelho e inserção no pé, e realizam os movimentos do tornozelo como dorsiflexão, a plantiflexão, a inversão e eversão, além de atuarem na movimentação dos artelhos (dedos). Os músculos intrínsecos são representados pelos que se originam abaixo da articulação do tornozelo, podendo situar-se no dorso ou na planta do pé, estes músculos realizam a movimentação dos artelhos.

CIRCULAÇÃO
 
O sangue que irriga os pés percorre uma longa rota arterial. Após suprir a região com oxigênio e nutrientes, ele volta por veias ao coração, levando produtos residuais.
O suprimento arterial do pé é fornecido principalmente pela artéria tibial posterior e tibial anterior. A artéria tibial posterior dividi-se a nível inframaleolar em artéria plantar medial e lateral, que suprem a planta do pé e formam o arco plantar. Próximo a sua origem, a artéria tibial posterior fornece a artéria fibular, que irriga os músculos do compartimento lateral da perna. A artéria tibial anterior irriga os músculos anteriores da perna, passa em frente ao tornozelo e termina no dorso do pé como artéria dorsal do pé ou pediosa. Ramos desta artéria irrigam o dorso do pé e se anastomosam com o arco plantar, na planta do pé. Através do arco plantar há uma intercomunicação entre estas três artérias, formando as artérias metatársicas e posteriormente as digitais, que são responsáveis pela irrigação anterior do ante-pé e dos pododáctilos (dedos).
O retorno venoso é feito pelas veias digitais dorsais e plantares, posteriormente seguem como veias metatársicas que confluem para formar os arcos venosos. Na planta do pé formam as veias plantares mediais e laterais, posteriormente seguem como veias tíbias posteriores. No dorso do pé formam as veias safena magna e parva e veias tibiais anteriores.
 
INERVAÇÃO
Os nervos tibial, fibular e safeno que vão da perna ao pé inervam os músculos que realizam os movimentos do tornozelo e dos dedos. Além disso, captam mensagens dos receptores sensoriais localizados na pele do pé. 
O nervo tibial dividi-se em nervo plantar medial e plantar lateral. O nervo plantar medial inerva a pele da sola do pé e os músculos adjacentes ao hálux. O nervo plantar lateral inerva a pele e os músculos dos outros quatro dedos do pé.
O nervo fibular controla os músculos dorsiflexores do pé e recebe sensações da parte anterior da perna e do pé.
Ramos do nervo safeno suprem a pele e fáscia na frente do joelho, da perna e do pé até a base do hálux.

MOVIMENTOS DO TORNOZELO E PÉ

Dorsiflexão é o movimento de aproximação do dorso do pé à parte anterior da perna. A amplitude desse movimento é em torno de 20°. Os músculos que atuam neste movimento são o tibial anterior, o extensor longo dos dedos e o fibular terceiro.
Plantiflexão consiste em abaixar o pé procurando alinhá-lo em maior eixo com a perna, elevando o calcanhar do chão. A amplitude média desse movimento é de 50°. Esse movimento é realizado principalmente pelos músculos sóleo e gastrocnêmios.

 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Você estar em dia com seus pés neste verão?

Confira algumas dicas que vão manter seus pés longe dos problemas no calor
Basta que a temperatura suba alguns graus que já bate aquela vontade de aposentar as botas e comprar aquela sandália linda para exibir nossos pés. Seja no clube, no shopping, no bar, na piscina ou na praia, é preciso estar com os pés em dia e saudáveis para poder aproveitar bem o calor.
 Fazendo os pés em casa ou na pedicure
Fazer os pés não é lá uma tarefa muito simples, e o recomendado é que calosidades e unhas encravadas, por exemplo, sejam tratadas por um profissional adequado como o  podólogo. Mas em casa ou na pedicure, você pode tomar algumas medidas básicas.
Um ritual que pode ser feito toda semana ou a cada quinze dias: mantenha sempre as unhas dos pés curtinhas. Além de ser muito mais bonito, é mais saudável também.
 Evite lixar a sola dos pés. Você pode esfoliar a área, com mais vigor nos calcanhares, e ter um efeito mais duradouro. Use um esfoliante específico para os pés e depois hidrate. Você vai ver a diferença.
E a cutícula? Muitas mulheres e até mesmo manicures têm mania de cutucar muito as cutículas e unhas, e isso acaba tirando a proteção natural dos pés. “As unhas dos pés e as cutículas têm uma função muito importante, pois são elas que nos protegem de agentes nocivos à saúde, como micoses, pressão de calçados apertados, sudorese, entre outros”.“Pedicures não são as profissionais mais adequadas para cuidar de unhas encravadas, e não são poucos os casos de unhas inflamadas causadas pela própria paciente ou por uma pedicure que tentou cortar uma pele infeccionada e piorou o caso.
 Caso sinta dor ou perceba uma pelezinha incomodando, corra para uma clínica de podologia: nunca cutuque ou deixe cutucarem uma unha ou pele doente. Pode piorar, e muito.
Cuidados com a pele dos pés.
Com alguns cuidados simples com a pele dos pés, que fazem toda a diferença na saúde e na beleza do local.
Durante o banho, esfregue os pés com uma escovinha macia para retirá-la células mortas. Depois, ao enxugar os pés, seque muito bem a área entre os dedos (importante: não esfregue)! Assim, você vai se prevenir contra micoses e frieiras. Se você transpira em excesso, uma dica é secar os pés depois do banho usando um secador de cabelos.
A hidratação deve ser diária. “De preferência, no fim do dia, para que o produto dure mais”.O hidratante deve ser específico para pés ou, caso não tenha, um creme para as mãos. Tenha em mente que um hidratante comum não hidrata a pele dos pés como é necessário.
Caso você note qualquer mudança na cor ou no formato das unhas, não bobeie: procure um podólogo, que é o profissional especializado e vai poder avaliar o problema. Em caso de calosidades ou unhas encravadas ou doloridas, a mesma coisa. “Cutucar” não vai adiantar, e muito provavelmente vai piorar o problema.
Pés de verão
No verão, além de todas as recomendações de esfoliação e hidratação, você ainda precisa prestar atenção em outras questões.
Quando for comprar calçados, compre sempre no fim do dia, porque principalmente no calor os pés já estão inchados e você vai poder sentir melhor se o calçado é confortável pra você.
Outra dica: “Tente não usar o mesmo calçado todos os dias. Meias de algodão são as melhores, pois retêm menos a transpiração. Se for usar calçado fechado, aplique algum talco ou spray antes de sair de casa”.

“Fazer os pés com um especialista mensalmente ajuda a manter seus pés mais saudáveis. O podólogo poderá te orientar com relação a calos, corte correto das unhas e limpeza.” Caso seu problema sejam micoses ou fungos, o melhor é consultar um dermatologista, para que você se submeta ao tratamento apropriado.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Cuidados específicos e especiais para pacientes com DIABETES..

Aproximadamente 15% de todos os pacientes diabéticos irão desenvolver uma ou mais úlceras do pé na evolução de sua doença, sendo que provavelmente 10% desses pacientes poderão necessitar de uma amputação importante da extremidade inferior. Considerando-se, o grande número de diabéticos e sua crescente incidência na sociedade moderna, pode-se imaginar a extensão do problema.
Os pés podem sofrer lesões que decorrem de complicações do diabetes mellitus: a neuropatia diabética (alterações nos nervos periféricos), os problemas circulatórios (micro e macroangiopatia diabética) e a infecção.
O menor fluxo sangüíneo proporciona a formação de feridas que se infeccionam e são de difícil cicatrização (úlceras de perna), podendo atingir até a gangrena. Muitas vezes, a perda da sensibilidade (causada pela neurite diabética) e a visão deficiente (provocada pela retinopatia diabética) fazem com que o paciente não perceba que seu pé está com feridas e úlceras.
A microangiopatia e a neuropatia fazem com que o diabético esteja mais predisposto à infecção do que outras pessoas devido à má oxigenação dos tecidos decorrente da circulação sangüínea deficiente e diminuição das defesas protetoras.
Devido à sensibilidade diminuída, como que anestesiado por causa da neuropatia. A infecção no pé pode invadir facilmente os tecidos vizinhos atingindo também os ossos levando à osteomielite, causando deformações ósseas.
A formação de calosidades, comum nas partes de maior pressão na planta (sola) do pé ou do dedo, comporta-se como corpo estranho provocando esmagamento do tecido subcutâneo com extravasamento de sangue. Isto forma um meio de cultura que facilita o crescimento de bactérias que irá evoluir para um abscesso.
O profissional especializado no tratamento dos pés inclui no estudo, a avaliação sensorial táctil, vibratória, pressórica e de dor térmica, assim como, o estudo do fluxo arterial para os pés (com doppler) e a identificação de pontos de pressão anormais
                                    Prevenção
Para prevenir lesões nos pés, o paciente diabético deverá:
• Manter os pés limpos e secos;
• Não usar sapatos e meias apertados;
• Não utilizar material cortante nos pés;
• Não andar descalço;
• Não lavar os pés com água quente;
• Passar loção hidratante nas pernas e pés;
• Não usar esparadrapo diretamente sobre a pele;
• Não utilizar bolsa de água quente.
O paciente com diabetes mellitus precisa realizar um auto-exame cuidadoso do pé diariamente com ênfase para a região abaixo do calcanhar. Se o paciente tiver dificuldade de enxergar, deve pedir a ajuda de alguém para que o ajude a fazer a inspeção cuidadosa do pé e informar sobre a diminuição ou perda da sensibilidade, a presença de calosidades e feridas.
 Qualquer  alteração nos pés procure  um médico e tenha  um sempre um acompanhamento podológico!!
Prevenção é o melhor remédio,pense nisso...

DISIDROSE ??? O que é?

Disidrose é uma erupção com bolhas pequenas (vesiculante) de pés e mãos (mais nas palmas das mãos e plantas dos pés) de caráter agudo, crônico ou recidivante.
Como se desenvolve?
Afeta ambos os sexos, com maior incidência entre os 20 e 40 anos de idade, com freqüente associação ao estresse emocional ou sudorese aumentada nas mãos e pés, principalmente nos meses de verão.
Em geral, na disidrose verdadeira, a causa é desconhecida. Às vezes existe uma erupção disidrosiforme onde se detecta claramente a causa: por dermatite de contato ou atópica, reações medicamentosas e mícide disidrosiforme (reação imunológica à distância de uma micose).
O que se sente?
Clinicamente observam-se bolhas pequenas (vesículas) claras, profundas, com uma área avermelhada de base, nas palmas das mãos e nas partes laterais dos dedos em 80% dos casos. Outros 10% têm envolvimento também na planta dos pés. Apenas 10% têm só envolvimento plantar.
 
Os surtos de lesões são de aparecimento abrupto, com sensações de calor e coceira, às vezes precedendo os ataques. Posteriormente pode haver descamação, secura e crostas. As unhas podem tornar-se distróficas (alteradas clinicamente). As lesões podem se dolorosas se houver infecção ou rachadura nos locais atingidos.
Como se faz o diagnóstico?
Como, em geral, é uma doença de causa desconhecida, torna-se necessário um diagnóstico bem detalhado para tentar detectar a causa ou os desencadeantes do processo. É feita uma história detalhada (de relações com os surtos), exame das lesões e exames complementares, se necessário. Se a causa for detectada, eliminá-la, se possível.
Como se trata?
A maioria das crises tem resolução espontânea no período de uma a três semanas. O intervalo entre os surtos pode ser de semanas a meses. Entretanto, como a disidrose pode ser sintomática, algumas medidas tais como alívio destes sintomas e proteção local, podem ser necessárias, além da medicação tópica (na lesão) mais adequada, dependendo se o quadro for agudo (com lesões úmidas) ou crônico (com lesões secas).
Casos raros mais graves exigem tratamento por via oral. O paciente deve ser orientado se a doença é agravada por estresse ou sudorese abundante.
Como se previne?
Principalmente tentando detectar os fatores precipitantes dos surtos.
bolhasnope Bolhas no Pé: Como e Por Que se Formam?
Procure sempre um médico...e fique em dia com a saúd edos seus PÉS...