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terça-feira, 3 de maio de 2011

Acabe com a dor na sola do pé...

É possível eliminar o incômodo na planta dos pés?
Sabe aquela dor quase insuportável na sola do pé? Isso se chama metatarsalgia. A planta do pé é responsável por receber e distribuir o peso do corpo durante a caminhada. Quando o equilíbrio no funcionamento dessa região é rompido, surge a dor.
 

Causas da dor
- Esportes que causam impactos repetidos na região da planta dos pés
- Calçados que comprimem a região anterior (ossos metatársicos)
- Calçados com solados que distribuem o peso do corpo de forma incorreta
- Calos ou lesões na pele que também tiram o equilíbrio do peso do corpo
- Artrites e doenças degenerativas das juntas
- Condições sistêmicas como a diabetes, que causa dores de origem neurológica
- Com o passar dos anos, há uma maior absorção de gordura na região plantar
 

Sintomas
O sintoma clássico é a metatarsalgia, ou seja, dor na região, principalmente ao andar ou praticar esportes. É comum também sentir dor ao calçar calçados e durante a realização de exercícios de impacto, como correr.
 
Alívio
O tratamento adequado depende da causa, mas algumas sugestões podem aliviar o desconforto causado por essa condição:
- Palmilhas que ajudam a absorver e distribuir o impacto de forma equilibrada
- Calçados e palmilhas que impedem o colapso do arco do pé
- No caso de doença degenerativa e sistêmica, consulte o seu médico.
 
O inchaço das pernas e pés
é também chamado de edema e consiste na retenção de líquido no espaço entre as células. Além dessas regiões, os tornozelos também podem ficar comprometidos. Geralmente, o incômodo tende a ser brando no período da manhã e piora ao longo do dia. Nos casos crônicos podem surgir úlceras na pele.
 
 
Causas mais comum
- Ingestão aumentada em sal e carboidratos
- Uso excessivo de laxantes
- Gravidez e tensão pré-menstrual (TPM)
- Retenção de Sódio
- Alterações neurológicas
- Varizes
- Trauma
- Uso de hormônios e antidepressivos 
Prevenção e controle

- A primeira medida é elevar as pernas para facilitar a drenagem do líquido retido
- Caminhar para aumentar a atividade muscular das pernas
- Evitar permanecer na mesma posição por muito tempo
- Evitar sentar com os pés pendentes
- Não abusar de diuréticos ou laxantes

Caso o edema persista, o médico deve ser procurado

Matéria inserida em 18/9/2009
 Por Dra. Ana Luiza Oliveira*

ESTUDO PARA NOVAS TÉCNICAS PARA FERIDAS DIABÉTICAS

Notícia


Nova técnica de tratamento para feridas em

Nova técnica de tratamento para feridas em diabéticos

21/03/2011

"é uma descoberta relevante, pode permitir uma solução terapêutica para um problema que tem grande expressão na sociedade actual", disse à agência Lusa Lino Ferreira, coordenador da equipa do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC/Biocant).
Os investigadores descobriram que a utilização de um gel com células estaminais do sangue do cordão umbilical, combinadas com células existentes nos vasos sanguíneos (endoteliais), melhora a cicatrização de feridas crónicas em animais diabéticos.
De acordo com o estudo, publicado na segunda-feira na revista científica internacional PLoS ONE, nas experiências laboratoriais foram utilizados seis ratinhos, os quais apresentavam, cada um, duas pequenas feridas de seis milímetros de diâmetro. O tratamento das feridas, através da aplicação do gel, decorreu ao longo de dez dias, período de tempo em que os animais foram mantidos em espaços individuais, com comida e água e temperatura e humidade controlada. "Não chegou a haver cicatrização completa. Mas houve diminuição da [extensão] das feridas ao longo do tempo", disse Lino Ferreira.
A investigação permitiu concluir que a metodologia utilizada "potenciou o efeito terapêutico", adiantando que a combinação dos dois tipos de células "melhorou a cicatrização das feridas", em comparação com feridas tratadas com gel contendo apenas células estaminais.
Segundo um documento anexo à investigação hoje divulgada, que cita dados do Ministério da Saúde, nos seres humanos, o pé diabético "é um dos exemplos mais significativos de ferida diabética", sendo responsável "por cerca de 70 por cento de todas as amputações efectuadas por causas não traumáticas".


Investigadores da Universidade de Coimbra desenvolveram uma metodologia que combina células estaminais do sangue do cordão umbilical e células dos vasos sanguíneos.