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quarta-feira, 7 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Fungos da micose gostam de ambientes úmidos e fechados
Bem Estar desta 2ª recebeu consultor Caio Rosenthal e dermatologista.
Problema também é comum em atletas e quem frequenta áreas públicas.
Do G1, em São Paulo
O fungo que causa a micose é invisível a olho nu, mas pode estar presente na piscina, na praia, no chão ou em objetos de uso comum. Esse micro-organismo, que gosta de ambientes úmidos e fechados e costuma ser recorrente em atletas e pessoas que frequentam áreas públicas, foi tema do Bem Estar desta segunda-feira (25).
Para falar sobre o assunto, estiveram no estúdio o infectologista Caio Rosenthal, que também é consultor do programa, e a dermatologista Zilda Najjar. Os médicos explicaram como se proteger sem comprometer o lazer e a diversão.
A pele pode servir de porta de entrada para várias doenças, principalmente em locais de grande circulação onde há maior exposição dos pés. A micose não perdoa a falta de cuidados com a higiene, como não secar bem nas dobras e no meio dos dedos, o que deve ser feito com toalha ou secador frio.
O problema também pode ser transmitido pelo suor, principalmente em academias, onde o ideal é ter à mão papel descartável com álcool para limpar os aparelhos antes e depois de usá-los. Atualmente, o interesse maior pela prática esportiva e pelo contato com a natureza tem aumentado o risco de exposição a ambientes contaminados.
Continuação
A ida constante à manicure, inclusive, é muito comum entre as mulheres, mas não é o hábito mais saudável. Além do risco de contaminação por causa dos materiais utilizados no salão de beleza, o processo de retirar a cutícula também pode ser prejudicial já que ela funciona como proteção da unha, assim como a pele que fica debaixo dela que às vezes também é retirada.
Esse espaço abaixo da unha fica muito contaminado com bactérias, por isso, é aconselhada a higiene de tempos em tempos com uma escova de dente velha e macia, segundo a dermatologista Márcia Purceli.
Outro problema comum no salão de beleza é o uso da acetona. Apesar de ser o produto mais eficiente para retirar o esmalte, é também o que mais causa ressecamento; o ideal é usar um produto removedor. Além disso, quando os cantos são cortados além do necessário, a unha começa a crescer em outra direção e encrava. Nesse caso, o encravamento causa muita dor e não existem muitas soluções, por isso é importante prevenir e cortar a unha sempre reta.
As dermatologistas ressaltaram também a importância de saber identificar um hematoma na unha. Algumas pessoas acreditam que ter a unha roxa é sinal para arrancá-la, mas isso é completamente contra-indicado, exceto em casos extremos, quando há dor, por exemplo.
É importante manter a unha no dedo o máximo de tempo possível para proteger a pele de bactérias, fungos e vírus. No caso de muita dor, é importante procurar um médico para avaliar qual o melhor tratamento.
As características da unha, como cor, força e forma podem também indicar doenças, como mostrou a dermatologista Anelise Ghideti. Por exemplo, unhas fracas podem ser sinal de hipertireoidismo ou hipotireoidismo. Já a mudança de coloração, quando a unha fica mais clara na matriz e mais escura na ponta, pode indicar mal funcionamento dos rins. As mudanças de formato deixam a unha mais larga e convexa e podem sugerir doenças cardiológicas ou pulmonares relacionadas à falta de oxigenação.
Uso contínuo de sapatos fechados pode provocar chulé e micose?
Pés devem ficar arejados e bem secos para prevenir proliferação de fungos.
Microorganismos gostam de ambientes quentes e úmidos; veja como evitar.
Do G1, em São Paulo
comentários
Muitas pessoas têm chulé, mas evitam comentar porque é um assunto geralmente associado a falta de higiene e sujeira. No entanto, o chulé é causado pela presença de bactérias e fungos que se alimentam de pele e suor.
Por isso, é importante não usar os mesmos sapatos todos os dias, deixá-los arejados e evitar os tipos apertados e fechados para que o pé não sue e não crie um ambiente favorável para a proliferação desses microorganismos.
Geralmente, esses “intrusos” chegam aos pés da mesma maneira que chegam os fungos que causam a micose e dependem da resistência imunológica de cada pessoa, como explicaram as dermatologistas Márcia Purceli e Anelise Ghideti no Bem Estar desta quinta-feira (1).
Existem outras recomendações para evitar o chulé, como principalmente lavar e secar bem os pés. Em uma enquete feita no site do Bem Estar, 44% dos internautas disse que usam essa opção como medida para prevenir o problema (veja o resultado no fim da página).
A dica de alternar os sapatos, além de ser uma atitude de prevenção também da micose, pode proteger inclusive as unhas já que os calçados muito apertados podem encravá-las. Por isso, os tipos de bico arredondado são os mais recomendados e, no caso de corredores, o ideal é usar um tênis com dois números a mais. As dermatologistas ressaltaram também a importância de trocar sempre as meias e preferir os tipos de algodão.
No caso da micose, é importante observar se há descamação no pé para não confundir com o excesso de ácido úrico. Quando uma pele fina começa a se soltar, isso é sinal de micose e pode causar coceira ou não. Caso exista essa característica, a preocupação passa para a transmissão do fungo, que pode ocorrer caso a pessoa divida chinelos, meias ou sapatos.
O tratamento é feito não só com a mudança dos hábitos, mas também com um medicamento, que deve ser aplicado em todo o pé por mais ou menos 30 dias – caso seja aplicado da maneira errada, pode deixar o fungo ainda mais resistente.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a micose não aparece somente entre os dedos; pode aparecer também na sola dos pés ou debaixo das unhas. No caso da micose na unha, o fungo pode ser transmitido, por exemplo, na manicure ou por uma autocontaminação (quando se transfere dos dedos). Para reconhecer esse tipo de micose, é só observar a espessura da unha, que fica visivelmente mais grossa e começa a soltar um pó mais fino.
Segundo a dermatologista Márcia Purceli, não pode cutucar ou usar palitos para tentar limpar a unha já que o fungo fica entre as camadas e essa atitude não vai adiantar nada. Arrancar a unha também não ajuda a curar o problema já que a raiz também pode estar contaminada. Nesse caso, o tratamento pode demorar até um ano, dependendo do crescimento e o medicamento é via oral.
Reflexologia
Além da higiene, os pés precisam também relaxar. A repórter Daiana Garbin foi ver como é feita a reflexologia, uma massagem que ativa diversos pontos do sistema nervoso central tocando alguns pontos dos pés.
Esse tipo de massagem é indicado para pessoas que não têm problemas no sistema nervoso e também pode ajudar como terapia auxiliar para alguns problemas de saúde, estresse, TPM, dores ou até mesmo problemas respiratórios.
Geralmente, há uma conversa antes do procedimento com o terapeuta para que ele saiba o estado de saúde da pessoa para preparar a reflexologia de acordo com as necessidades. Após essa conversa, os pés são colocados em água quente por cerca de 20 minutos para que os músculos relaxem e os pés não sintam dores na hora da massagem.
Depois, o terapeuta usa cremes e óleos para começar a técnica. Segundo a professora de naturologia Michelly Eggert, alguns movimentos podem ser feitos em casa, como uma repetição de 5 movimentos de deslizamento da base do calcanhar até a ponta do dedo ou o contrário. A pessoa pode também identificar um ponto de tensão e massageá-lo até que a dor diminua.
Pés devem ficar arejados e bem secos para prevenir proliferação de fungos.
Microorganismos gostam de ambientes quentes e úmidos; veja como evitar.
Do G1, em São Paulo
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Muitas pessoas têm chulé, mas evitam comentar porque é um assunto geralmente associado a falta de higiene e sujeira. No entanto, o chulé é causado pela presença de bactérias e fungos que se alimentam de pele e suor.
Por isso, é importante não usar os mesmos sapatos todos os dias, deixá-los arejados e evitar os tipos apertados e fechados para que o pé não sue e não crie um ambiente favorável para a proliferação desses microorganismos.
Geralmente, esses “intrusos” chegam aos pés da mesma maneira que chegam os fungos que causam a micose e dependem da resistência imunológica de cada pessoa, como explicaram as dermatologistas Márcia Purceli e Anelise Ghideti no Bem Estar desta quinta-feira (1).
Existem outras recomendações para evitar o chulé, como principalmente lavar e secar bem os pés. Em uma enquete feita no site do Bem Estar, 44% dos internautas disse que usam essa opção como medida para prevenir o problema (veja o resultado no fim da página).
A dica de alternar os sapatos, além de ser uma atitude de prevenção também da micose, pode proteger inclusive as unhas já que os calçados muito apertados podem encravá-las. Por isso, os tipos de bico arredondado são os mais recomendados e, no caso de corredores, o ideal é usar um tênis com dois números a mais. As dermatologistas ressaltaram também a importância de trocar sempre as meias e preferir os tipos de algodão.
No caso da micose, é importante observar se há descamação no pé para não confundir com o excesso de ácido úrico. Quando uma pele fina começa a se soltar, isso é sinal de micose e pode causar coceira ou não. Caso exista essa característica, a preocupação passa para a transmissão do fungo, que pode ocorrer caso a pessoa divida chinelos, meias ou sapatos.
O tratamento é feito não só com a mudança dos hábitos, mas também com um medicamento, que deve ser aplicado em todo o pé por mais ou menos 30 dias – caso seja aplicado da maneira errada, pode deixar o fungo ainda mais resistente.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a micose não aparece somente entre os dedos; pode aparecer também na sola dos pés ou debaixo das unhas. No caso da micose na unha, o fungo pode ser transmitido, por exemplo, na manicure ou por uma autocontaminação (quando se transfere dos dedos). Para reconhecer esse tipo de micose, é só observar a espessura da unha, que fica visivelmente mais grossa e começa a soltar um pó mais fino.
Segundo a dermatologista Márcia Purceli, não pode cutucar ou usar palitos para tentar limpar a unha já que o fungo fica entre as camadas e essa atitude não vai adiantar nada. Arrancar a unha também não ajuda a curar o problema já que a raiz também pode estar contaminada. Nesse caso, o tratamento pode demorar até um ano, dependendo do crescimento e o medicamento é via oral.
Reflexologia
Além da higiene, os pés precisam também relaxar. A repórter Daiana Garbin foi ver como é feita a reflexologia, uma massagem que ativa diversos pontos do sistema nervoso central tocando alguns pontos dos pés.
Além da higiene, os pés precisam também relaxar. A repórter Daiana Garbin foi ver como é feita a reflexologia, uma massagem que ativa diversos pontos do sistema nervoso central tocando alguns pontos dos pés.
Esse tipo de massagem é indicado para pessoas que não têm problemas no sistema nervoso e também pode ajudar como terapia auxiliar para alguns problemas de saúde, estresse, TPM, dores ou até mesmo problemas respiratórios.
Geralmente, há uma conversa antes do procedimento com o terapeuta para que ele saiba o estado de saúde da pessoa para preparar a reflexologia de acordo com as necessidades. Após essa conversa, os pés são colocados em água quente por cerca de 20 minutos para que os músculos relaxem e os pés não sintam dores na hora da massagem.
Depois, o terapeuta usa cremes e óleos para começar a técnica. Segundo a professora de naturologia Michelly Eggert, alguns movimentos podem ser feitos em casa, como uma repetição de 5 movimentos de deslizamento da base do calcanhar até a ponta do dedo ou o contrário. A pessoa pode também identificar um ponto de tensão e massageá-lo até que a dor diminua.
Dica do Bem Estar
Um dia antes de ir à manicure, é ideal tirar esmalte e deixar unha “respirar”.
Dermatologistas deram dicas para ter unhas fortes, resistentes e saudáveis.
Do G1, em São Paulo
56 comentários
Muitas pessoas sofrem com unhas fracas e quebradiças, mas existem soluções para deixá-las fortes e resistentes.
No Bem Estar desta sexta-feira (2), as dermatologistas Márcia Purceli e Anelise Ghideti explicaram que hidratar é a dica principal para prevenir problemas. No entanto, é importante que as unhas estejam sem esmalte para que a hidratação funcione.
Diminuir o uso do esmalte, inclusive, é outra atitude simples que também pode ajudar muito. A recomendação é tirá-lo pelo menos um dia antes de ir à manicure para que a unha “respire” já que os poros precisam estar sempre arejados. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, o esmalte escuro não fortalece as unhas; apenas penetra mais e causa essa falsa sensação.
É importante alertar também que a alergia ao esmalte não se manifesta nas unhas. Geralmente, aparece uma coceira no pescoço ou nas pálpebras, locais onde a pessoa passou a mão. Mesmo os esmaltes que dizem ser hipoalérgicos devem ser evitados no caso de alérgicos, como recomendou a dermatologista Márcia Purceli.
Em relação à força e espessura da unha, as especialistas explicaram que são características genéticas, assim como a espessura e a força do cabelo. A unha fraca fica quebradiça, descama e não cresce direito. Entre as possíveis causas do problema, está a anemia por carência de ferro no organismo, a alteração no funcionamento da tireóide, o contato constante com água e a má alimentação.
Pequenas agressões às unhas também colaboram para que elas fiquem enfraquecidas. Por exemplo, trabalhar digitando na frente do computador, lixá-las demais, abusar das unhas postiças ou ir frequentemente à manicure.
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