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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Uso contínuo de sapatos fechados pode provocar chulé e micose?



Pés devem ficar arejados e bem secos para prevenir proliferação de fungos.
Microorganismos gostam de ambientes quentes e úmidos; veja como evitar.

Do G1, em São Paulo
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Muitas pessoas têm chulé, mas evitam comentar porque é um assunto geralmente associado a falta de higiene e sujeira. No entanto, o chulé é causado pela presença de bactérias e fungos que se alimentam de pele e suor.
Por isso, é importante não usar os mesmos sapatos todos os dias, deixá-los arejados e evitar os tipos apertados e fechados para que o pé não sue e não crie um ambiente favorável para a proliferação desses microorganismos.
Geralmente, esses “intrusos” chegam aos pés da mesma maneira que chegam os fungos que causam a micose e dependem da resistência imunológica de cada pessoa, como explicaram as dermatologistas Márcia Purceli e Anelise Ghideti no Bem Estar desta quinta-feira (1).
Micose 2 (Foto: Arte/G1)
Existem outras recomendações para evitar o chulé, como principalmente lavar e secar bem os pés. Em uma enquete feita no site do Bem Estar, 44% dos internautas disse que usam essa opção como medida para prevenir o problema (veja o resultado no fim da página).
A dica de alternar os sapatos, além de ser uma atitude de prevenção também da micose, pode proteger inclusive as unhas já que os calçados muito apertados podem encravá-las. Por isso, os tipos de bico arredondado são os mais recomendados e, no caso de corredores, o ideal é usar um tênis com dois números a mais. As dermatologistas ressaltaram também a importância de trocar sempre as meias e preferir os tipos de algodão.
No caso da micose, é importante observar se há descamação no pé para não confundir com o excesso de ácido úrico. Quando uma pele fina começa a se soltar, isso é sinal de micose e pode causar coceira ou não. Caso exista essa característica, a preocupação passa para a transmissão do fungo, que pode ocorrer caso a pessoa divida chinelos, meias ou sapatos.
O tratamento é feito não só com a mudança dos hábitos, mas também com um medicamento, que deve ser aplicado em todo o pé por mais ou menos 30 dias – caso seja aplicado da maneira errada, pode deixar o fungo ainda mais resistente.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a micose não aparece somente entre os dedos; pode aparecer também na sola dos pés ou debaixo das unhas. No caso da micose na unha, o fungo pode ser transmitido, por exemplo, na manicure ou por uma autocontaminação (quando se transfere dos dedos). Para reconhecer esse tipo de micose, é só observar a espessura da unha, que fica visivelmente mais grossa e começa a soltar um pó mais fino.
Segundo a dermatologista Márcia Purceli, não pode cutucar ou usar palitos para tentar limpar a unha já que o fungo fica entre as camadas e essa atitude não vai adiantar nada. Arrancar a unha também não ajuda a curar o problema já que a raiz também pode estar contaminada. Nesse caso, o tratamento pode demorar até um ano, dependendo do crescimento e o medicamento é via oral.
Reflexologia
Além da higiene, os pés precisam também relaxar. A repórter Daiana Garbin foi ver como é feita a reflexologia, uma massagem que ativa diversos pontos do sistema nervoso central tocando alguns pontos dos pés.
Esse tipo de massagem é indicado para pessoas que não têm problemas no sistema nervoso e também pode ajudar como terapia auxiliar para alguns problemas de saúde, estresse, TPM, dores ou até mesmo problemas respiratórios.
Geralmente, há uma conversa antes do procedimento com o terapeuta para que ele saiba o estado de saúde da pessoa para preparar a reflexologia de acordo com as necessidades. Após essa conversa, os pés são colocados em água quente  por cerca de 20 minutos para que os músculos relaxem e os pés não sintam dores na hora da massagem.
Depois, o terapeuta usa cremes e óleos para começar a técnica. Segundo a professora de naturologia Michelly Eggert, alguns movimentos podem ser feitos em casa, como uma repetição de 5 movimentos de deslizamento da base do calcanhar até a ponta do dedo ou o contrário. A pessoa pode também identificar um ponto de tensão e massageá-lo até que a dor diminua.

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