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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Até os 9 anos é comum ter "pé chato"?


A doutora em biomecânica e professora da Universidade de São Paulo (USP) participou do Bem Estar desta quarta-feira (31) ao lado do preparador físico José Rubens D'Elia e conversou com o G1 na sequência do programa para responder às dúvidas dos telespectadores e internautas.
Isabel falou mais sobre joanete, cujo principal responsável são sapatos de bico fino. Na sequência, a especialista comentou sobre esporão e ressacamento dos pés, problema contra o qual ela deu dicas de hidratação.
A doutora em biomecânica também destacou os benefícios de andar descalço e relaxar. Caminhar sem calçado, porém, exige um corpo preparado para evitar dores nos pés, joelhos, quadril e coluna. Areia e grama são duas superfícies boas para andar descalço, disse Isabel.
Usar sapato grande não aumenta o tamanho dos pés, mas o contrário – optar por modelos apertados – pode prejudicar o crescimento e o desenvolvimento dessa estrutura. A professora da USP explicou que as opções vendidas no mercado são geralmente baseadas em padrões americanos ou europeus, o que pode dificultar a vida dos brasileiros, que costumam ter pés mais largos e dedos mais compridos e esparramados.
Quem tem diferença de tamanho de pés pode comprar sapatos maiores, que caibam no maior, e usar uma palmilha no outro. Segundo Isabel, é normal ter esse tipo de assimetria, que ocorre em todo o corpo humano.
Usar meia fina com uma sapatilha ou outro sapato feminino pode ajudar a evitar calos e bolhas, disse a especialista. Já na hora de comprar um calçado, ela recomendou experimentá-lo bem na loja antes de levar.
A doutora em biomecânica afirmou, ainda, que é possível corrigir uma pisada torta, para dentro (mais comum em "pé chato") ou para fora (frequente em pés com curvatura acentuada), e reaprender a andar. Se esses problemas não forem tratados, porém, a pessoa pode desenvolver problemas na coluna.
Até os 9 anos de idade, é mais comum ter um pé mais plano. De acordo com Isabel, estudos mostram que a bota ortopédica é um "crime" contra os pés e não devem ser usadas.
Em seguida, ela falou sobre os efeitos cumulativos do salto alto. Por fim, Isabel esclareceu qual é o tênis ideal para caminhar, que deve ter um amortecedor de 2 a 3 centímetros, uma língua comprida, ficar mais livre na amarração, uma palmilha que contorne o arco do pé e ser arejado. A melhor meia é a de algodão.

Esmaltes direto nas unhas é correto?e roer as unhas,faz mal?

Roer a unha, passar esmalte sem intervalos e usar acetona são três hábitos ruins para a saúde dessa camada de queratina que envolve os dedos das mãos e dos pés.
A função das unhas na espécie humana é facilitar a manipulação de objetos. Em outros animais, elas têm a forma de garras e servem para cavar ou segurar árvores e alimentos. Já os que apresentam cascos absorvem melhor o impacto das patas e de todo o peso corporal.
No Bem Estar desta quinta-feira (8), a dermatologista Márcia Purceli e a pediatra Ana Escobar falaram sobre como a cor e aparência das unhas podem evidenciar o estado de saúde de uma pessoa.
Unhas vale este (Foto: Arte/G1)
Para deixar de roê-las, a pediatra disse que primeiro é preciso querer, e depois ela sugeriu passar um uma substância chamada aloína (com 3% de concentração), que tem gosto amargo. Há esmaltes que já contêm esse composto, mas também é possível solicitar o produto em uma farmácia de manipulação.
As unhas das mãos crescem cerca de 0,1 milímetro por dia, ou 3 mm por mês. Já as dos pés nascem mais lentamente – podem levar de 6 a 8 meses para se renovarem totalmente. Entre os homens, as unhas aumentam mais rápido que as das mulheres, principalmente durante o dia.
As unhas das crianças crescem bastante. Já nos idosos, demoram mais. E as da mão direita se desenvolvem mais rapidamente que as da esquerda. Na hora de cortar, faça um formato quadrado, que evita encravamentos, e evite tirar a cutícula, pois ela funciona como uma vedação. Para aparar as unhas do bebê, espere-o dormir ou tome muito cuidado se ele estiver acordado. A limpeza pode ser feita durante o banho.
Apesar da diversidade de cores que oferecem e de melhorarem a aparência das mulheres, os esmaltes precisam dar uma trégua pelo menos uma vez por semana, para que a região possa “respirar” e não fique tão ressecada. O inverno é um bom momento para fazer isso nos pés, já que as pessoas usam mais botas e sapatos fechados.
Segundo as especialistas, cores escuras não fortalecem as unhas, isso é mito. O que pode realmente deixá-las mais resistentes são vitaminas do complexo B, zinco e magnésio. Castanhas e grãos integrais também são recomendados.
Já uma alergia a esmaltes pode tornar os dedos amarelados. No frio, as unhas e os dedos tendem a ficar mais arroxeados por causa dos vasos sanguíneos que se fecham para reter calor.
Segundo a dermatologista, não é bom usar esmalte em crianças com menos de 12 anos de idade. Unhas postiças e acetona também são prejudiciais: a primeira porque abafa a unha verdadeira e a segunda porque retira a queratina e causa ressecamento.


Trauma pode atingir o trilho das unhas e provocar ondulações


O sucesso do programa sobre unhas na semana passada foi tanto, que o Bem Estar desta quinta-feira (15) voltou a falar sobre o assunto. A dermatologista Márcia Purceli e a pediatra Ana Escobar explicaram porque, na terceira idade, as unhas ficam grossas, quais cuidados devemos ter com uma unha solta e o que um trauma (como uma batida) pode provocar.
Além disso, você viu os cuidados que as grávidas precisam ter no tratamento de micose e como cortar a unha do bebê para evitar encravamentos. As médicas também destacaram a importância da carne vermelha – que contém ferro, zinco, proteínas e vitaminas B12 – para o fortalecimento das unhas.
A unha, ou lâmina ungueal, é produzida na parte viva, chamada matriz, e tem microtrilhos que norteiam seu crescimento. Eles ficam no leito ungueal, onde a unha repousa. Quando ocorre um trauma na raiz, pode haver uma fibrose, cicatriz que impede o crescimento correto dessa lâmina. É aí que acontecem ondulações ou outras deformidades. Se elas não saírem em um ano, provavelmente serão permanentes.
Unhas vale este (Foto: Arte/G1)
Quando a unha sofre um trauma, a parte que mais dói é a matriz. Mas não são todos os traumas que formam um hematoma. Muitas vezes, a pancada torna a unha branca e a descola.
Hematoma subungueal é quando há acúmulo de sangue embaixo da lâmina ungueal após um trauma. É diferente de uma mancha preta, porque ela não compromete a unha inteira. O hematoma normalmente é absorvido pelo organismo e vai subindo junto com o crescimento, até desaparecer.
Melanoníquia estriada são manchas acastanhadas que aparecem em mais de uma unha. Normalmente, é um problema genético, benigno, e mais comum em pessoas negras.
Onicogrifose é quando a unha fica muito grossa. O problema pode ser causado por micose, mas também é comum e natural surgir em idosos, porque durante o envelhecimento a matriz ungueal deixa de ser oxigenada como deveria, ou seja, o oxigênio não é suficiente para manter a circulação vascular correta, e a unha chega a ficar torta.

As unhas dos pés e das mãos são iguais. Muitos acham que as dos pés são mais grossas, mas é apenas impressão. Quem tem a unha dos pés soltas ou tortas por causa de um trauma deve usar antissépticos nos sapatos para evitar fungos. É importante também deixar os pés no sol e lavar bem as meias, que devem ser de algodão.
No caso dos bebês, unhas encravadas são muito comuns e geralmente de origem genética. É recomendável fazer uma compressa com água morna para provocar a vasodilatação. Se estiver inflamado, com pus, procure um médico.
Grávidas não podem fazer nenhum tratamento de micose via oral. Somente são permitidos tratamentos tópicos (na pele), sob recomendação de um profissional.
Unhas soltas jamais devem ser arrancadas, porque deixarão exposto o leito ungueal, que tem uma pele muito fina e sensível. A unha solta serve como um curativo natural. O ideal é esperar que uma nova cresça para retirá-la.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite que bases fortalecedoras tenham uma quantidade muito pequena de formol em sua composição. Para secar as unhas, tanto faz usar óleo ou spray. A única diferença é que o spray pode causar alergia na pele, já que é impossível passá-lo somente sobre as unhas.
Como tirar mancha de esmalte da parede
Para remover manchas de esmalte da parede, a consultora Nalva Alves ensina a umedecer um algodão com acetona ou removedor de esmaltes e passar somente no local da mancha, com o tecido ainda seco. Com um papel-toalha, retire o excesso do produto, do lado oposto ao da mancha.
Tecidos coloridos soltam tinta e podem ficar esbranquiçados. Já em tecidos brancos, o resultado é melhor, e a mancha pode desaparecer por completo. Esse processo não deve ser feito em tecidos sintéticos, porque pode queimá-los. A consultora também diz que removedores de tinta conseguem tirar o esmalte da parede.
Calos e cutículas (Foto: Arte/G1)

Cuidar da saúde dos pés previne dores e


 problemas futuros


Doutora em biomecânica Isabel Sacco e consultor D'Elia foram convidados.
Eles falaram dos prós e contras de cada sapato, cãibras e escalda-pés.

Cuidar da aparência dos pés, fazer as unhas, lixá-los e hidratá-los é fundamental. Mas também é preciso conhecer qual é o seu tipo de pé e de pisada na hora de comprar um sapato, por exemplo. Essa noção sobre si mesmo ajuda a evitar problemas ortopédicos e musculares.
A saúde dos pés foi tema do Bem Estar desta quarta-feira (31), que recebeu no estúdio a doutora em biomecânica Isabel Sacco e o preparador físico José Rubens D'Elia. Eles falaram sobre os prós e contras de alguns calçados, escalda-pés, cãibras, salto alto e dor, entre outros assuntos relacionados.
Pés (Foto: Arte/G1)
O consultor de atividade física também passou uma série de alongamento que serve para todo tipo de pé, mas é mais importante para o cavo. Da mesma forma que é bom se alongar ao acordar, para melhorar a postura e esticar os músculos, é importante alongar os pés, que têm mais articulações que as pernas.
Já os exercícios de fortalecimento, que podem ser feitos com a ajuda de uma toalha, também são importantes para quem usa muito os pés e vive se mexendo, correndo, andando, praticando esporte e usando calçados apertados, o que impede movimentos naturais e fisiológicos.
O fortalecimento é especialmente indicado para quem tem os pés planos (ou “chatos”), porque ficam por inteiro em contato com o chão, principalmente a planta, que se torna a parte mais atingida, ficando fraca e rebaixada.
5 dicas para os seus pés:
1 – Hidrate-os
As células da superfície da pele absorvem o hidratante e ficam mais saudáveis. Quando você deixa o pé seco, ele se machuca e abrem pequenas rachaduras, que servem de porta de entrada para bactérias. O creme evita essas fissuras, e há duas coisas importantes para observar na hora de comprar um hidratante. Primeiro, eles devem conter, preferencialmente, lanolina e vaselina. Além disso, é bom evitar passar muita lixa, porque isso aumenta a calosidade e engrossa a sola.
2 – Observe-os ao final do dia
Ficar atento a calos, bolhas e manchas avermelhadas pode ajudar você a entender se está usando um sapato adequado ou não. Se perceber que o sapato está deixando o pé marcado, pode ser um sinal de que precisa mudar de calçado. Às vezes, aumentar ou melhorar a amarração já pode ser suficiente.
3 – Opte pelo sapato mais flexível
Na hora de comprar um calçado, uma boa dica é sempre optar pelo mais maleável. Borracha dura e solados muito rígidos são problemas que prejudicam a todos, mas ainda mais quem anda muito. O movimento anatômico do sapato na hora de mover o pé é imprescindível.
4 – Para caminhadas, use amortecedor
Na hora de escolher um sapato para caminhar ou correr, é fundamental perceber se ele tem amortecedor. Quando você caminha, seu corpo recebe impacto. No dia a dia, amortecer essa pressão é importante, ainda mais para quem corre ou caminha por muito tempo ou para quem está começando.
5 – Ande mais descalço
Andar descalço é bom porque preserva a saúde dos pés e mantém os músculos ativos, as articulações móveis e as juntas saudáveis. O pé é tão vivo quanto suas coxas, pernas e braços. Pé dentro de calçado fica “enjaulado”, com pouca possibilidade de se mexer. Pode-se andar descalço com meia, para quem não gosta de caminhar com os pés diretamente no chão. Só é preciso cuidar com os idosos, que tendem a escorregar mais. Por isso, eles precisam de sapatos antiderrapantes.
Vantagens e desvantagens de 10 tipos de sapato:
1 - Plataforma: aumenta o risco de quedas, tira a estabilidade da caminhada, reduz a mobilidade e altera a forma de apoio em mata-borrão dos pés, que é esperada no andar normal.
2 - Salto alto com bico fino: muda a estrutura e a forma de andar, o bico comprime os dedos, encurta os músculos da batata da perna, aumenta a lordose lombar e favorece as cãibras nos pés e nas pernas.
3- Salto baixo com bico redondo: é melhor que o alto, e o bico arredondado é mais indicado para os dedos.
4 - Sapato tipo de boneca: não tem problemas, é confortável e tem o bico redondo e sem salto. Só é pouco flexível.
5 - Bota de cano alto com salto: o salto pode aumentar o risco de quedas ao tirar a estabilidade dos pés.
6 - Bota de cano baixo sem salto: é melhor, pois o cano baixo protege mais contra torções em relação ao calçado que não é bota nem tem salto.
7 - Sapato social de homem: tem pouca flexibilidade. É preferível um sapatênis para quem caminha ou fica em pé por muito tempo.
8 - Sapatênis: é melhor que o sapato social, porque o cadarço ajuda a fazer o ajuste com o tamanho dos pés e é mais flexível. Também absorve mais o impacto do dia a dia.
9 - Tênis com solado alto: é muito ruim, prejudica a pisada e não favorece os pés. O problema está na distância do calcanhar em relação ao chão.
10 - Tênis para corrida e caminhada: não pode ter um amortecedor muito grande (no máximo, de 2 a 3 cm de altura), mas também não pode ter palmilha reta. Precisa ser flexível e confortável.