As unhas são consideradas uma forma alterada da epiderme (a camada superior do tecido da pele), endurecida por uma proteína chamada queratina.
Protegem a ponta dos dedos das mãos e dos pés e não têm vida. Apesar de não terem terminações nervosas, estão acomodadas em tecidos sensíveis (existem cerca de 17 000 receptores de toque na mão; a maioria situa-se nas pontas dos dedos). Isto permite que as unhas sintam a mínima vibração ao tocarem num objeto.
A parte visível da unha mede 0.5mm de espessura e apresenta uma cor rosada, devido à profusão de capilares existentes por baixo dela. A unha cresce a partir da matriz, situada debaixo da pele. Um crescente branco chamado lúnula (meia-lua) está, freqüentemente, visível na base da unha, embora se encontre, por vezes, tapado pelo eponíquio (cutícula).
As unhas das mãos demoram cerca de 6 meses a crescer da raiz até à ponta e as dos dedos dos pés cerca de 12 meses.
Quem nunca se derreteu a ver calçado para bebê nas montras das lojas. Mas como nem tudo o que reluz é ouro, também nem todo o calçado é o mais adequado para o seu bebê.
O estudo dos pés do bebê tem sido nos últimos anos, uma preocupação para algumas marcas de calçado infantil, em conjunto com muitos pediatras e podólogos, o uso de calçado inadequado pode provocar deformações permanentes.
O calçado infantil sofreu assim algumas alterações e são já muitas as linhas exclusivamente dedicadas a contribuir para a boa formação dos pés das crianças, respeitando o seu desenvolvimento natural e a liberdade de movimentos dentro do sapato.
Ao adquirir um par de sapatinhos, tenha em conta que a confecção deve ser efetuada em pele natural, bastante flexível, sem costuras internas, com uma forma anatômica correta. As linhas de calçados infantis apresentam uma linha apropriada para cada idade, tendo em conta as necessidades das diferentes etapas de crescimento.
Até aos oito meses de idade, o bebê passa a maior parte do tempo deitado, pelo que é aconselhável que esteja descalço em casa ou quando a temperatura ambiente o permita. No caso de sair de casa, os pés devem estar protegidos contra o frio.
O material utilizado para estes sapatinhos deve ser extremamente leve, em pele ou tecido natural para evitar que a criança transpire,evitando precocemente a bromidose (chulé).
Nos dois meses seguintes, começam as primeiras tentativas para gatinhar e manter-se de pé, pelo que os sapatos já devem ter uma função protetora e segura. Além disso, é necessário que os pés se comecem a adaptar aos sapatos, pelo que é necessário um calçado de forma reta, o que proporciona total liberdade ao pé.
Depois dos dez meses, o bebê levanta-se sozinho, agarrando-se a tudo o que pode, e gatinha rapidamente. É então necessário um calçado mais forte, com uma proteção especial nas biqueiras, e ao mesmo que flexível, com a sola antiderrapante, para lhe evitar vôos mais altos.
Os reforços posteriores e laterais do calçado são importantes para aconchegar o pé e para evitar vícios de postura que pode adquirir com esta idade. A forma deve ser anatômica, para permitir que o pé adote a postura correta.
A evolução do pé das crianças não é uniforme, sendo que os pés das meninas crescem a um ritmo mais acelerado que os dos meninos. À nascença, os pés apresentam uma estrutura composta por cartilagens e alguns pequenos ossos. A ossificação vai ter lugar até aos seis anos de idade quando atinge a forma semelhante ao do adulto. A formação final tem lugar entre os 14 e os 20 anos.
Um dos problemas mais freqüentes é o chamado "pé-chato", que causa dificuldades ao movimento da criança. É uma debilidade dos músculos e dos ligamentos que unem os ossos sobre os quais se apóia todo o corpo. Quando a pressão do peso do corpo se torna excessiva, a curvatura aplana-se. Pode tratar-se de um problema congênito, mas também surge durante o desenvolvimento da criança, mesmo na adolescência. Manifesta-se com dores ao caminhar e pode mesmo impossibilitar a prática de certos esportes.
Infelizmente é muito difícil estabelecer o diagnóstico antes dos 3 a 4 anos de idade.
É preciso também ter em conta que os pés da criança crescem bastante depressa embora de forma diferente com a idade, sendo mais rápido até aos seis anos de idade e tornando-se mais lento depois. O calçado deve adaptar-se às necessidades da criança e não ser apenas uma mera imitação do calçado dos adultos.
Preste bastante atenção ao pezinho do seu bebe!
Qualquer alteração procure o pediatra ou ortopedista, pois após os 7 anos é mais difícil reverter o formato do pé do bebê.
Dizer que uma pessoa tem diabetes é o mesmo que dizer que ela tem uma quantidade de açúcar no sangue acima do que seria normalmente esperado. Aparentemente isso pode não explicar muito, mas acontece que o excesso de açúcar e as alterações hormonais que o acompanham costumam agredir os vasos sanguíneos e alguns dos principais órgãos do nosso corpo.
A pergunta que logo vem à mente, então, é: por que essas pessoas acumulam quantidade maior de açúcar no sangue? A resposta está ligada a um hormônio bastante conhecido: a insulina.
Para entender melhor, imagine que você esteja dirigindo e seu carro começa a falhar. No painel, uma luz indica que é preciso reabastecê-lo. Após encher o tanque, o automóvel volta a funcionar. Agora pense na mesma situação acontecendo com o seu corpo. Assim como o veículo, a máquina humana precisa de combustível para entrar em ação. Se faltar gasolina, o organismo sofre as conseqüências. Nosso combustível é a glicose (açúcar) retirada dos alimentos, que produz a energia necessária para sobrevivermos. Da mesma forma que a gasolina necessita de uma mangueira para ser colocada no tanque, a glicose precisa da insulina, hormônio fabricado no pâncreas que facilita a entrada do açúcar nas células. Só que para quem tem diabetes esse mecanismo não funciona assim. Quando o organismo não produz, produz insuficientemente ou não processa a insulina de forma adequada, a glicose não consegue chegar dentro da célula. Parte dela é eliminada na urina e o restante vai se acumulando no sangue, tornando-se tóxica e podendo levar a uma série de conseqüências.
Podemos evitar as complicações do diabetes de um modo geral?
É claro que sim. Apesar de seu nível de agressividade, as complicações, no longo prazo, ocorrem geralmente quando se permite que os níveis de glicemia fiquem constantemente altos, durante muitos anos.
Portanto, essas complicações podem ser prevenidas quando o problema é detectado a tempo e se for dada uma atenção toda especial ao controle de peso, às atividades físicas e à alimentação.
Muitas vezes, o pré-diabetes ou o diabetes tipo 2 apresentam sintomas discretos. Assim, o diagnóstico pode ser feito somente após muitos anos do seu verdadeiro início.
Não existe fórmula mágica para controlar o diabetes, mas uma das principais recomendações é adotar dieta equilibrada e praticar exercícios aeróbicos com regularidade.
Um dos grandes temores de quem é recentemente diagnosticado com diabetes é que a partir daí terá de viver sob restrição. Fique calmo. Logo você vai descobrir que, na verdade, poderá comer praticamente tudo de que gosta e a chave do mistério é, tão somente, moderação.
Para isso, entretanto, é recomendável fazer um plano alimentar junto com seu médico e com um nutricionista que vai ajudá-lo a descobrir quantas calorias você pode ingerir, quantos carboidratos pode consumir em cada refeição, que combinações de nutrientes pode e deve fazer e, além de tudo, como você deve lidar com sua medicação em função de sua alimentação.
De antemão, saiba que - qualquer que seja o plano desenhado para o seu caso - a alimentação recomendada à pessoa com diabetes é a mesma que todos, com ou sem diabetes, deveriam adotar: mistura equilibrada de carboidratos, proteínas e gorduras saudáveis, com ênfase em verduras, frutas, legumes, carnes magras, grãos integrais. É desaconselhável o excesso de doces, álcool, refrigerantes, frituras e gorduras de origem animal.
Dez passos para uma alimentação saudável
Confira abaixo, um resumo das dicas da cartilha "Dez Passos para Uma Alimentação Saudável", do Ministério da Saúde, elaborada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, com o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica, da Sociedade Brasileira de Hipertensão, da Sociedade Brasileira de Nefrologia, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e da Federação Nacional das Associações e Entidades de Diabetes, entre outras instituições.
1º passo: estabeleça horários para as refeições, distribuindo-as em 5 ou 6 refeições diárias.
2º passo: consuma tipos variados de verduras, legumes e frutas - prefira sempre aqueles de coloração intensa, como os verdes escuros e amarelos.
3º passo: escolha alimentos ricos em fibras, como verduras, frutas, legumes, feijão, cereais integrais (arroz e pão integral) e farinhas (aveia, trigo).
4º passo: evite alimentos ricos em açúcares, como doces, refrigerantes, chocolates, balas e outras guloseimas.
5º passo: consuma pouco sal de cozinha; evite alimentos com alto teor de sal. Prefira ervas (salsa, coentro, cebolinha, orégano) ou limão, para tornar as refeições mais saborosas.
6º passo: diminua o consumo de gordura.
7º passo: evite o fumo e as bebidas alcoólicas
8º passo: beba muita água!
9º passo: mantenha um peso saudável.
Parte superior do formulário
Peso: (em Kg - Ex.: 80)
Altura: (em m - Ex.: 1,80)
Parte inferior do formulário
Categoria
IMC
Abaixo do peso
Abaixo de 18,5
Peso normal
18,5 - 24,9
Sobrepeso
25,0 - 29,9
Obesidade Grau I
30,0 - 34,9
Obesidade Grau II
35,0 - 39,9
Obesidade Grau III
40,0 e acima
10º passo: procure ter uma alimentação saudável e uma atividade física regular e moderada.
A alimentação saudável não tem grandes segredos: é aquela que atende às necessidades de nutrientes de que o organismo precisa, sendo variada, saborosa e baseada em alimentos naturais, respeitando a cultura alimentar da região.Comer deve ser sempre um prazer, associado à convivência familiar e social!Movimentar-se e tornar-se mais ativo é essencial para a saúde física e mental. O lazer, o prazer e o movimento são importantes para um viver saudável.
A atividade física e uma alimentação saudável são fundamentais para a saúde e a qualidade de vida, em qualquer fase da vida.Para pessoas com diabetes, hipertensos e obesos, esses elementos devem se tornar um hábito: procure fazer algo agradável no dia-a-dia, se possível diferente do seu trabalho. Atividades recreativas junto com a família e amigos melhoram a qualidade de vida e o seu desempenho, seja no trabalho ou em casa.
Converse com seu médico, seu nutricionista e seu educador físico para discutir sua alimentação e a melhor atividade física para você. Não existem dietas prontas adequadas ao portador do diabetes, que deve ter sua orientação nutricional definida individualmente, levando em conta fatores como idade, sexo, peso, tipo de atividades e de medicamentos, além de metas e objetivos a serem atingidos.
Pés Diabéticos?Como evitar....
Pé Diabético: Avaliação da Evolução e Custo Hospitalar de Pacientes Internados no Conjunto Hospitalar de Sorocaba.
Mauro H.S.A. MilmanCristina B.M. Leme
Danilo T. Borelli Fábio R. Kater Elizabeth C.D.C. Baccili Rita C.M. Rocha Maria-Helena Senger
Disciplina de Endocrinologia,Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba -
CCMB/PUC-SP.
O pé diabético é uma das principais complicações do diabetes mellitus (DM), sendo causa freqüente de internações hospitalares.
O DIABETES MELLITUS (DM) é um dos problemas mundiais de saúde mais importantes da atualidade, por ser uma doença com elevada morbidade e mortalidade (1-3). Uma de suas complicações mais freqüentes é o pé diabético, caracterizado pela presença de lesões nos pés em decorrência das alterações vasculares e/ou neurológicas peculiares do DM (3-7). Trata-se de uma complicação crônica que ocorre em média após 10 anos de evolução do DM e é a causa mais comum de amputações não traumáticas (1,4,8-12). Por isso, sugere-se que uma intervenção intensiva possa prevenir o aparecimento ou atenuar a evolução do pé diabético (13,14).
Fatores como idade, tipo e tempo de diagnóstico do DM, controle metabólico, tabagismo, alcoolismo, obesidade, hipertensão arterial e falta de bons hábitos higiênicos no cuidado com os pés são importantes quanto ao risco dessa complicação. Tais fatores favorecem a formação de úlcera, infecção e gangrena, podendo culminar em amputação (1,7,10,13,15,16).
Ele é responsável por parcela significativa das internações de pacientes diabéticos, constituindo-se também na maior causa de hospitalizações prolongadas nestes pacientes (1,3). No Brasil, o DM também é causa importante de amputações de membros inferiores, sendo um considerável fator de incapacidade, invalidez, aposentadoria precoce e mortes evitáveis (1,17). Além destes graves problemas, deve-se levar em consideração os gastos e as internações prolongadas.
MANTENHA OS PÉS PROTEGIDOS
Deve cortar as unhas retas (nunca corte os cantos)
Nunca utilize saco de água quente
As meias devem ser de algodão e se possível sem costuras
Evite andar descalço ou com sapatos abertos.
Sempre hidratar
Procure alguma alteração que apareça nos pés, tal como:
Bolhas
Cortes
Inchaço
Feridas entre os pés
Alteração na pele em geral
Quando for enxugar nunca esfregar, passe delicadamente a toalha.
CUIDADOS COM OS PÉS DIABÉTICOS
Problemas com os pés constituem a causa mais comum de internamento nos diabéticos. Normalmente trata-se de internamentos prolongados com altos custos pessoais. As amputações são frequentes. Grande parte destas situações podem ser evitadas através de um melhor conhecimento dos cuidados a ter com os PÉS.
Procure sempre seu MÉDICO, e com a ajuda do seu PODÓLOGO,evitará problemas futuros.
Bem Estar desta segunda (25) vai trazer a dermatologista Zilda Najjar.
Infectologista Caio Rosenthal falará sobre prevenção e tratamento.
Do G1, em São Paulo
Você já pegou micose na piscina, na praia ou pelo uso de objetos de comuns? Sabe como tratá-la ou preveni-la? O fungo causador desse problema gosta de ambientes úmidos e fechados e costuma perseguir atletas e pessoas que frequentam áreas públicas.
Para falar sobre a saúde da pele, o Bem Estar desta segunda-feira (25) receberá a dermatologista Zilda Najjar e o infectologista Caio Rosenthal, que também é consultor do programa.
O Bem Estar também vai ensinar sobre como agir na hora de comprar uma roupa nova. Muitas pessoas não lavam o que acabou de sair da loja, para não tirar o aspecto de novo. E como perder as calorias extras adquiridas na Páscoa? Tudo isso, no programa desta segunda!
Se você tem perguntas sobre micose, provador de roupa ou exercícios para perder os quilinhos extras do feriado, mande-as para a nossa seção de comentários! Não esqueça de informar seu nome e sua cidade.
Envie também sua questão pelo twitter do Bem Estar: twitter.com/g1bemestar.
Ter os pés bonitos e saudáveis é um desejo de quase todo
mundo, principalmente durante o verão, estação em que eles costumam ficar bem à
mostra. Mas antes de colocar os pezinhos de fora, alguns cuidados são mais do
que necessários para evitar qualquer tipo de constrangimento. Por isso, fique
atento e anote as dicas que daremos a seguir.
Micoses
A grande maioria das pessoas já foi vítima, alguma vez na
vida, dos fungos causadores das micoses, não é mesmo? Por isso, é de suma
importância combatê-las, secando bem os cantinhos entre os dedos, utilizando
meias de algodão que não retêm umidade, colocando os sapatos para "pegar
um ar" pelo menos uma vez por semana e usando chinelo para caminhar pelas
areias da praia ou para tomar banho e andar pelos vestiários na academia.
"Todos esses cuidados afastam para bem longe o risco de contaminação
porque evitam o calor e a umidade, fatores que favorecem muito a proliferação
dos fungos, principalmente nos dias de calor".
As micoses também atingem bastante as unhas dos pés. A ação
dos micro-organismos deixa a unha amarelada e esfarelada, podendo causar dor,
mal-estar, inchaço e febre. O tratamento costuma ser à base de antifúngicos de
uso tópico, como cremes e loções, e medicamentos orais, dependendo da
intensidade do caso.Não esquecendo que este tipo de medicação só pode ser
indicado pelo Dermatologista,e o acompanhamento com o Podológo é fundamental.
Planta do pé
Os dias quentes de verão combinam com calçados leves e
arejados. Mas de nada adianta ter uma sandália linda ou um chinelo super confortável se a planta do pé estiver
completamente ressecada e esbranquiçada. Uma solução para acabar com o problema
é a hidratação. "O uso diário de cremes hidratantes específicos ajuda a
prevenir contra fissuras e ressecamento do pé e dos calcanhares. E quem deseja uma
hidratação mais profunda pode passar uma camada de creme e envolver o pé com
filme de PVC por cerca de 10 minutos. Isso ajuda, acelera e intensifica a
hidratação.
Lâminas (Unhas)
Certamente, um dos problemas mais comuns e terríveis de se
enfrentar quando o assunto são os pés é a unha encravada. A penetração do canto
da unha na pele, que pode ser seguida de inflamação e infecção local, deixa o
pé com uma aparência ruim, além de causar muita dor. Por isso, é preciso ter
cuidado. "Para ter uma unha saudável, é muito importante que haja boas
condições de limpeza e isso envolve cortar as unhas corretamente, sem tirar os
cantos, e somente com instrumentais limpos e esterilizados".
Calos e Calosidades
Quem nunca teve um calinho chato doendo no pé? Pois é.
Bastante comum em muitas pessoas, os calos são uma reação natural da pele a
algum trauma constante na região ou pela própria constituição óssea. Quando o
atrito é causado pelo andar, os calos aparecem nos calcanhares ou na plantar dos pés.
Já aqueles que surgem em cima dos dedos são causados pelo uso de sapatos
apertados e de salto alto. Para acabar com esse inconveniente, recomenda-se esfoliação e muita hidratação a cada 20 dias,principalmente nas partes mais ásperas e sobre os
calos . Aí
sim, é só colocar os pés para cima e curtir as férias de verão.
Procure seu Podólogo e cuide da saúde dos seus pés..eles merecem
Micoses e bicho geográfico são mais comuns durante o verão.
Sol também torna mais evidentes manchas como o pano branco.
Do G1, em São Paulo
Sapatos apertados, areia e água sujas ou objetos contaminados podem colocar em risco a saúde da pele e favorecer problemas como freira, pano branco, tinha e bicho geográfico.
O verão é também a época em que as micoses mais aparecem, por causa do calor, do excesso de suor e da oleosidade do corpo. Além disso, o sol torna as manchas mais evidentes.
As formas de contágio são muitas: vão desde alicates de manicure infectados até fezes de animais domésticos, como cães e gatos, que contenham parasitas.
Segundo a dermatologista Márcia Purcelie o infectologista Caio Rosenthal, o cocô de cachorro, por exemplo, tem uma carga de coliformes (bactérias) fecais três vezes maior que o humano. Isso porque os animais esvaziam mais o intestino e, portanto, excretam mais micro-organismos.
Além de recolher as fezes na rua, é preciso descartá-las no vaso sanitário, pois só assim elas vão para a rede de tratamento de esgoto.
O bicho geográfico é um parasita (Ancylostoma brasiliensis) cujas larvas atingem quem frequenta areias habitadas por cães e gatos.
O micro-organismo entra na pele, principalmente pelos pés, e causa uma inflamação que se caracteriza por caminhos avermelhados e muita coceira.
Nas unhas, segundo Márcia, o esmalte não piora a micose, e existe até tratamento que inclui a aplicação de bases com medicamento. Outras opções são pomadas e remédios orais, que devem sempre ser receitados por um especialista.
Rosenthal explicou que os homens têm mais micose nas unhas dos pés, enquanto as mulheres apresentam mais fungos nas mãos.
Além disso, o infectologista destacou que o pano branco não é contagioso, mas a tinha pode ser. Por isso, é importante não compartilhar objetos pessoais.
No couro cabeludo, é mais raro surgir micose, principalmente em adultos. Em crianças, pode haver queda de cabelo, que não se solta desde a raiz, mas como se tivesse sido cortado com uma tesoura.
Dicas para evitar problemas
- Use sempre calçados em ambientes públicos (como praias e parques), lave bem os pés e enxugue entre os dedos
- Opte por sandálias e chinelos, que ventilam mais a região, e use meias com calçados fechados
- Não deixe lixo em praias e rios
- Cheque a condição da praia e não entre na água se ela estiver imprópria
- Prefira meias e roupas íntimas de algodão, pois as fibras sintéticas retêm suor
- Tome conta do seu cachorro, recolha as fezes do animal e jogue-as na privada