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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Patologias dos Pés!


 Joanetes
O hallux valgo, comumente conhecido como Joanete, é um dos problemas mais comuns dos pés. É caracterizado por um desvio lateral do hallux (dedão do pé), causando uma proeminência na região interna dos pés, que sofre um atrito constante com os calçados, levando à inflamação e dor local. Neste quadro é natural que as estruturas vizinhas sofram, apresentando deformidades também.
Algumas pessoas herdam de suas famílias a tendência para desenvolver o joanete e desde a juventude iniciam sua formação. Certamente, para estas pessoas, o uso de calçados estreitos e com saltos altos é muito mais prejudicial. Outros fatores participam da sua formação como o formato dos dedos e reumatismos.
O conforto na deformidade já instalada é obtido através de sapatos com câmaras mais amplas e uso de órteses confortáveis que encaixam nos pés, são eles corretivos e protetores para joanete utilizado durante o dia ou enquanto dorme.
No início a deformidade é redutível, mais tarde, torna-se resistente à mobilização. O uso de órteses tem bons resultados, evitando a progressão do quadro. Em casos mais graves, fazem-se necessárias cirurgias corretivas.


 Esporão de Calcâneo
É uma formação óssea que ocorre no calcâneo (osso da base do calcanhar). Ao longo dos anos pequenos fragmentos ósseos resultado do desgaste do corpo, aglomeram-se e formam uma espícula, também conhecida por "esporão". Que causam fortes dores nos pés.A dor só ocorre quando é feito o apoio de carga ou pressão no local. Está relacionado também com obesidade e com o aumento súbito de atividades diárias.
A cirurgia para retirada do esporão só é considerada em casos extremamente dolorosos que não melhoram com o tratamento conservador. Geralmente o problema é bem controlado com a fisioterapia associada ao uso de palmilhas e calcanheiras de silicone, a fim de eliminar a pressão do corpo exercida naquele ponto.
  
Calos e Calosidades
A calosidade (ou hiperqueratose) é uma tentativa de proteção do nosso corpo em resposta a um estímulo de pressão local. Existem variações quanto ao tamanho, consistência e localização, no entanto, ocorre sempre devido ao mesmo motivo, a hiperpressão.Quando esse excesso de pressão se distribui difusamente, observamos placas endurecidas, quando ela é concentrada em local específico, temos a presença dos calos.
Várias são as causas para esse aumento de pressão local, como obesidade, calçado inadequado, caminhadas excessivas, presença de irregularidades ósseas, atrofia dos coxins gordurosos protetores dos pés como na diabetes e na artrite reumatóide.
A situação é atenuada pelo uso de substâncias emolientes, palmilhas e outras órteses confeccionadas com gel e materiais macios, resultando numa melhor distribuição e diminuição da pressão nos pés.


                                                     Pé Plano/Pé Pronado
O pé plano é uma condição muito comum. Conhecido como “pé chato”. Caracteriza-se por uma postura pronada (uma inclinação dos ossos do tornozelo para dentro) da parte posterior do pé. Além disso, ocorre uma diminuição do arco longitudinal plantar, que vai desde os dedos até o calcanhar, condição na qual a maior parte da planta do pé fica em contato com o solo.Tal sobrecarga, além de produzir calosidades, impõe alterações na marcha, com conseqüente perda de equilíbrio e lesões nas áreas de impacto.Há pessoas com o pé raso que tendem a colocar o peso corporal todo para o lado medial do pé, como resultado da redução ou ausência do arco longitudinal do pé. Nesses casos, pode haver o aparecimento de dor e outros desconfortos, nos pés e em outras regiões do corpo, como joelho, quadril e coluna, podendo atingir até a região do pescoço e da cabeça.


                                                  Pé Cavo/Pé Supinado
Também conhecido como “pé arqueado”. Apresenta elevação excessiva do arco longitudinal da base plantar do pé, desde os dedos até o calcanhar. O exagero dessa curvatura, se caracteriza pela distribuiçao do peso em apenas dois pontos, o calcâneo e a cabeça dos metatarsos (dedos dos pés). Freqüentemente, ocorre um desequilíbrio na distribuição dos pontos de pressão, que pode ocasionar dores e calosidades na base dos dedos.
Caracteriza-se por apresentar rigidez excessiva e inflexibilidade, dificultando o amortecimento das forças pelas arcadas plantares. Isso pode causar dificuldades de adaptação aos calçados - que, em geral, necessitam de suporte de arco - e dor ao realizar atividades como caminhar, correr e ficar longos períodos em pé. Em casos mais graves, pode causar incapacitação importante.
Sua causa pode ser neurológica, ortopédica ou neuromuscular.
Geralmente são observados desvios compensatórios ascendentes em joelhos, pelve e coluna, associados ao calcâneo varo.
Cuidados:
 A melhor forma de compensar a rigidez e a falta de amortecimento de um pé cavo será com sapatos com características contrárias às do pé. Neste caso, o ideal é procurar sapatos que ofereçam mais flexibilidade e amortecimento de impactos. Outro fator é a acomodação do pé nos sapatos: além de uma boa folga no comprimento, o pé deve ajustar sem exceder a largura do sapato, promovendo a movimentação natural do pé.

Pés  de  bebês e crianças
O arco longitudinal do pé começa se formar na infância, somente após a criança iniciar seus primeiros passos. É normal bebês não apresentarem as curvaturas nos pés. Caso persista após os dois anos de idade, os pais devem estar atentos para a necessidade de um tratamento ortopédico. Os sapatos servirão como molde para que a criança não sofra com futuras deformações. Raramente será necessário o tratamento cirúrgico, que é utilizado para corrigir desvios mais graves.



                                                           Bolhas/Atrito
A bolha aparece quando há atrito entre os pés com meias, tênis e o solo. É mais comum em regiões em que o osso está saliente, como nos calcanhares e no dedo mínimo. Ela se forma quando uma camada de pele se descola (por causa da fricção) e enche de líquido, geralmente incolor.
Caso algum vaso sangüíneo rompa no descolamento da pele, a bolha enche de sangue.
Em alguns casos é recomendado que a bolha seja estourada apenas se causar dor. O ideal é pegar uma agulha de seringa descartável, fazer um pequeno furo na base da bolha e drenar o líquido. É importante não retirar a pele da bolha, já que ele serve como curativo biológico e protege contra infecções.
No caso da bolha de sangue, se estiver dolorida deve ser furada logo nas primeiras horas após a formação. Senão o sangue coagula e só sai se for retirada também a pele da bolha.
Apesar de serem muito comuns, é possível sim , sabendo escolher o calçado adequadamente e se possível utilizar meia, é recomendado o uso de protetores de gel e silicone para a eliminação de pressão.

Metatarsalgia
É a dor que ocorre na região anterior do pé, onde temos 5 "ossinhos" chamados metatarsos. O problema pode estar relacionado a ossos, articulações, músculos, ligamentos ou tendões desta região.As causas mais comuns da metatarsalgia são traumas nos pés, SALTO ALTO, doenças articulares, doença dos sesamóides e tumoração de partes moles.
É necessário tratamento de acordo com a sua patologia de base. O uso de palmilhas de descompressão e elevação do botão metartasal apresentam ótimos resultados, quanto aos sapatos, é necessário a interrupção ou grande redução do uso de salto alto e priorizar solados que evitem demasiado movimento nos metatarsos.


                                                        Dedos em Garra
Os dedos dos pés se mantêm equilibrados com funcionamento normal através do trabalho harmonioso de tendões flexores e extensores. Várias deformidades dão origem à perda desse equilíbrio, contribuindo ainda em alteração da biomecânica da marcha.
Sapatos com bico fino, eles são os grandes vilões, sendo normalmente os responsáveis pela alteração da arquitetura dos pés.
Em princípio, produzem uma deformidade flexível, mas com o tempo os dedos se tornam rígidos e começam a desenvolver calosidades dolorosas, conseqüência da pressão e atrito inadequado entre os pés e calçados.
É interessante a intervenção precoce com o uso de órteses corretoras e alongamentos quando os dedos ainda estão flexíveis. Em fase tardia, com a rigidez, por vezes é indicado procedimento cirúrgico.

Unhas Encravadas
Esta alteração ocorre quando uma das pontas das unhas enterra-se na pele ao seu redor. Essa unha continua crescendo e aquela pele se torna uma barreira, de forma que em resposta surgirá um quadro de dor e inflamação, favorecendo infecções.A unha mais comumente acometida é a do grande dedo do pé.
É importante procurar logo um médico ou podólogo, ao invés de tentar solucionar o problema sozinho cortando ou lixando a unha afetada.O desconforto pode ser controlado através de alguns cuidados:
* Não cortar a unha pelos cantos ou curtas demais, Evitar calçados apertados.
* Utilizar protetores de silicone ou de gel colocados na ponta dos dedos reduzindo as dores e hipersensibilidade
* Utilizar órteses que impedem que as unhas penetrem na pele.

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