Sejam Bem-Vindos
Pequenas oportunidades são muitas vezes o começo de grandes empreendimentos.
Fale comigo e tire suas dúvidas sobre a saúde dos seus pés!!
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Cores e essências a serviço da beleza
Publicada em 27/10/2006 às 10h33m Marcella Sobral - O Globo Online
RIO - Mulheres, geralmente, não estão satisfeitas com o próprio cabelo e usam os salões de beleza como laboratórios onde, nem sempre, a química funciona. Com os fios em frangalhos, elas procuram tratamentos menos agressivos, mais alternativos. Agora é a vez da cromoterapia e da aromaterapia serem usadas em prol da beleza.
Originalmente, a cromoterapia faz uso terapêutico das cores . No tratamento capilar, não é diferente. São usadas lanternas com lâminas coloridas, que têm contato direto com os fios e com o couro cabeludo.
De acordo com os profissionais que usam a técnica, a aplicação das cores melhora problemas como oleosidade excessiva, caspa, dificuldade de crescimento do fio e ressecamento. Podem ser aplicadas até quatro cores de uma vez. As mais utilizadas são o amarelo, o rosa, o violeta e o verde.
Para saber quais serão as cores usadas, é feita uma análise dos fios numa máquina que amplia a imagem em até 250 vezes. Quando há combinação de cores, o tempo médio que a lâmina fica em contato com o cabelo é de três minutos. Quando apenas uma cor é utilizada, o tempo é maior, de até 10 minutos.
Os resultados não são imediatos e pode ser que sejam notados apenas na quinta semana.
- Mas depende muito do caso. Até porque, alguns deles podem ter fundo emocional - explica Neide Pereira, do Fashion Clinic, que usa, ainda, xampu e condicionador correspondentes às cores utilizadas, além de um composto de proteína para reconstruir a estrutura dos fios.
A cabeleireira Denise Machado, do Visage Coiffeur, usa a cromoterapia como complemento de outro tratamento: a algoterapia, que é feita a base de algas marinhas.
- A ação da luz provoca reações no cabelo que são importantes para enriquecer o tratamento. A luz verde, por exemplo, equilibra qualquer disfunção do couro cabeludo, além de acalmar. Quando o problema é a reposição de líquidos, a luz amarela é indicada para combater o ressecamento da superfície.
Segundo o biomédico Wagner Gabriel, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Complementar, ainda não há nenhum estudo específico sobre a ação da cromoterapia no cabelo, mas reconhece que há uma reação esperada. Apesar de não saber como, ele acredita que a terapia complementar surta efeitos.
- Existem estudos com células semelhantes as do bulbo capilar, então há uma reação esperada. Como não há um estudo específico, ainda não se sabe como isso acontece. Mas, se a cromoterapia funciona em órgãos como o fígado, por exemplo, no cabelo a ação é maior, pois a exposição à luz é maior – diz.
Os princípios de outra terapia complementar deixaram os consultórios dos terapeutas rumo ao salão. Originalmente, a aromaterapia usa aromas para incentivar os nervos olfativos para alcançar os resultados esperados . No tratamento de beleza, a técnica funciona de forma um pouco de diferente.
As essências são fixadas no couro cabeludo e ajudam a combater os problemas específicos do cliente. Ao mesmo tempo, o cabelo recebe o vapor de ozônio, produzido por uma máquina especial.
- A essência relaxa e o vapor de ozônio facilita a penetração de produtos no fio. O ozônio ajuda na ação do princípio ativo do produto, selando as cutículas, devolvendo a umidade e deixando o cabelo bem mais macio e brilhante - diz Neide.
Apesar de não ser especialista em cabelos, Gabriel prefere não questionar se o tratamento funciona ou não.
- Só não pode ser chamado de aromaterapia. Para ser aromaterapia é preciso usar essências para que os nervos olfativos reajam. O aroma vai ser percebido e a informação será enviada para o seu cérebro. Isso tem, necessariamente, que ser resultado do efeito inalador.
Gabriel, que trabalha com medicina complementar há 16 anos, não condena o uso destas terapias para fins estéticos em salões de beleza, desde que feitas com especialistas.
- Tratamentos como esses podem ser feitos no salão, desde que a esteticista tenha feito um curso, tenha alguma especialização. Mais importante do que o lugar em que o tratamento é feito, é que o profissional tenha uma visão holística de cada caso.
Este cuidado é importante, porque, segundo ele, a cromoterapia quando não é bem usada pode fazer mal.
- Os efeitos da luz têm diferentes ações nas células. Dependendo do tecido, a luz azul pode inibir ou estimular a célula. Então é perigoso que o tratamento seja feito por uma pessoa desabilitada, principalmente na cabeça, já que os focos coloridos serão irradiados para dentro do cérebro.
Já a aromaterapia é menos comprometedora. Ainda assim, é importante que o profissional saiba bem o que está fazendo.
- A diferença de a aromaterapia ser aplicada por um profissional consciente é que ele vai saber exatamente para que serve cada essência. Às vezes as pessoas gostam de algumas essências porque despertam determinadas sensações. Mas, elas não sabem exatamente o motivo. Um especialista vai avaliar o paciente, avaliar o problema e, depois, vai recomendar os aromas indicados para cada caso.
Gabriel garante que, isoladas, nem a aromaterapia, nem a cromoterapia funcionam.
- O importante é ressaltar que estas são terapias complementares, que sozinhas não surtem efeito. A terapia pode ajudar a equilibrar o indivíduo como um todo, mas há elementos genéticos que devem ser levados em consideração.
Por mais que não exista nenhuma prova de que as terapias tenham o efeito anunciado, o tratamento não é em vão.
- As minhas clientes saem do salão completamente relaxadas. O tratamento vai muito além do cabelo, deixa as pessoas relaxadas – garante Neide.
RIO - Mulheres, geralmente, não estão satisfeitas com o próprio cabelo e usam os salões de beleza como laboratórios onde, nem sempre, a química funciona. Com os fios em frangalhos, elas procuram tratamentos menos agressivos, mais alternativos. Agora é a vez da cromoterapia e da aromaterapia serem usadas em prol da beleza.
Originalmente, a cromoterapia faz uso terapêutico das cores . No tratamento capilar, não é diferente. São usadas lanternas com lâminas coloridas, que têm contato direto com os fios e com o couro cabeludo.
De acordo com os profissionais que usam a técnica, a aplicação das cores melhora problemas como oleosidade excessiva, caspa, dificuldade de crescimento do fio e ressecamento. Podem ser aplicadas até quatro cores de uma vez. As mais utilizadas são o amarelo, o rosa, o violeta e o verde.
Para saber quais serão as cores usadas, é feita uma análise dos fios numa máquina que amplia a imagem em até 250 vezes. Quando há combinação de cores, o tempo médio que a lâmina fica em contato com o cabelo é de três minutos. Quando apenas uma cor é utilizada, o tempo é maior, de até 10 minutos.
Os resultados não são imediatos e pode ser que sejam notados apenas na quinta semana.
- Mas depende muito do caso. Até porque, alguns deles podem ter fundo emocional - explica Neide Pereira, do Fashion Clinic, que usa, ainda, xampu e condicionador correspondentes às cores utilizadas, além de um composto de proteína para reconstruir a estrutura dos fios.
A cabeleireira Denise Machado, do Visage Coiffeur, usa a cromoterapia como complemento de outro tratamento: a algoterapia, que é feita a base de algas marinhas.
- A ação da luz provoca reações no cabelo que são importantes para enriquecer o tratamento. A luz verde, por exemplo, equilibra qualquer disfunção do couro cabeludo, além de acalmar. Quando o problema é a reposição de líquidos, a luz amarela é indicada para combater o ressecamento da superfície.
Segundo o biomédico Wagner Gabriel, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Complementar, ainda não há nenhum estudo específico sobre a ação da cromoterapia no cabelo, mas reconhece que há uma reação esperada. Apesar de não saber como, ele acredita que a terapia complementar surta efeitos.
- Existem estudos com células semelhantes as do bulbo capilar, então há uma reação esperada. Como não há um estudo específico, ainda não se sabe como isso acontece. Mas, se a cromoterapia funciona em órgãos como o fígado, por exemplo, no cabelo a ação é maior, pois a exposição à luz é maior – diz.
Os princípios de outra terapia complementar deixaram os consultórios dos terapeutas rumo ao salão. Originalmente, a aromaterapia usa aromas para incentivar os nervos olfativos para alcançar os resultados esperados . No tratamento de beleza, a técnica funciona de forma um pouco de diferente.
As essências são fixadas no couro cabeludo e ajudam a combater os problemas específicos do cliente. Ao mesmo tempo, o cabelo recebe o vapor de ozônio, produzido por uma máquina especial.
- A essência relaxa e o vapor de ozônio facilita a penetração de produtos no fio. O ozônio ajuda na ação do princípio ativo do produto, selando as cutículas, devolvendo a umidade e deixando o cabelo bem mais macio e brilhante - diz Neide.
Apesar de não ser especialista em cabelos, Gabriel prefere não questionar se o tratamento funciona ou não.
- Só não pode ser chamado de aromaterapia. Para ser aromaterapia é preciso usar essências para que os nervos olfativos reajam. O aroma vai ser percebido e a informação será enviada para o seu cérebro. Isso tem, necessariamente, que ser resultado do efeito inalador.
Gabriel, que trabalha com medicina complementar há 16 anos, não condena o uso destas terapias para fins estéticos em salões de beleza, desde que feitas com especialistas.
- Tratamentos como esses podem ser feitos no salão, desde que a esteticista tenha feito um curso, tenha alguma especialização. Mais importante do que o lugar em que o tratamento é feito, é que o profissional tenha uma visão holística de cada caso.
Este cuidado é importante, porque, segundo ele, a cromoterapia quando não é bem usada pode fazer mal.
- Os efeitos da luz têm diferentes ações nas células. Dependendo do tecido, a luz azul pode inibir ou estimular a célula. Então é perigoso que o tratamento seja feito por uma pessoa desabilitada, principalmente na cabeça, já que os focos coloridos serão irradiados para dentro do cérebro.
Já a aromaterapia é menos comprometedora. Ainda assim, é importante que o profissional saiba bem o que está fazendo.
- A diferença de a aromaterapia ser aplicada por um profissional consciente é que ele vai saber exatamente para que serve cada essência. Às vezes as pessoas gostam de algumas essências porque despertam determinadas sensações. Mas, elas não sabem exatamente o motivo. Um especialista vai avaliar o paciente, avaliar o problema e, depois, vai recomendar os aromas indicados para cada caso.
Gabriel garante que, isoladas, nem a aromaterapia, nem a cromoterapia funcionam.
- O importante é ressaltar que estas são terapias complementares, que sozinhas não surtem efeito. A terapia pode ajudar a equilibrar o indivíduo como um todo, mas há elementos genéticos que devem ser levados em consideração.
Por mais que não exista nenhuma prova de que as terapias tenham o efeito anunciado, o tratamento não é em vão.
- As minhas clientes saem do salão completamente relaxadas. O tratamento vai muito além do cabelo, deixa as pessoas relaxadas – garante Neide.
Cuidar da saúde dos pés ajuda a evitar dores e problemas futuros
Médica Isabel Sacco e preparador José Rubens D'Elia foram convidados. Eles falaram dos prós e contras de cada sapato, cãibras e escalda-pés.
Cuidar da aparência dos pés, fazer as unhas, lixá-los e hidratá-los é fundamental. Mas também é preciso conhecer qual é o seu tipo de pé e de pisada na hora de comprar um sapato, por exemplo. Essa noção sobre si mesmo ajuda a evitar problemas ortopédicos e musculares.A saúde dos pés foi tema do Bem Estar desta quarta-feira (31), que recebeu no estúdio a doutora em biomecânica Isabel Sacco e o preparador físico José Rubens D'Elia. Eles falaram sobre os prós e contras de vários tipos de calçados, escalda-pés, cãibras, salto alto, circulação e dor, entre outros assuntos relacionados.
O consultor de atividade física também passou uma série de alongamento que serve para todo tipo de pé, mas é mais importante para o cavo. Da mesma forma que é bom se alongar ao acordar, para melhorar a postura e
esticar os músculos, é importante alongar os pés.
Os exercícios de fortalecimento, que podem ser feitos com uma toalha, também são importantes para quem usa muito os pés e vive se mexendo, correndo, andando, fazendo esporte e usando calçados apertados, impedindo movimentos naturais e fisiológicos.
O fortalecimento é especialmente indicado para quem tem os pés planos (ou “chatos”), porque ficam por inteiro em contato com o chão, principalmente a planta, parte mais atingida porque fica fraca e rebaixada.
5 dicas para os seus pés:
1 – Hidrate-os - As células da superfície da pele absorvem o hidratante e ficam mais saudáveis. Quando você deixa o pé seco, ele se machuca e abre pequenas rachaduras, que servem de porta de entrada para bactérias. O creme evita essas fissuras. Há duas coisas importantes para observar na hora de comprar um hidratante para os pés. Eles devem ter, preferencialmente, lanolina e vaselina. Também é bom evitar passar muita lixa, porque isso aumenta a calosidade e engrossa a sola.
2 – Observe-os ao final do dia - Ficar atento a calos, bolhas e manchas avermelhadas pode ajudar a entender se você está usando um sapato adequado ou não. Se você observa seu pé e percebe que o sapato está deixando-o marcado, pode ser um sinal de que precisa mudar de calçado. Às vezes, aumentar ou melhorar a amarração já pode ser suficiente.
3 – Opte pelo sapato mais flexível - Na hora de comprar um calçado, uma boa dica é sempre optar pelo mais flexível. Borracha dura e solados muito rígidos são problemas que prejudicam a todos, mas ainda mais quem anda muito. O movimento anatômico do sapato na hora de mover o pé é imprescindível.
4 – Para caminhadas, use amortecedor - Na hora de escolher um sapato para caminhar ou correr, é fundamental perceber se ele tem amortecedor. Quando você caminha, seu corpo recebe impacto. No dia a dia, amortecer essa pressão é importante, ainda mais para quem corre ou caminha por muito tempo ou quem está começando.
5 – Ande mais descalço - Andar descalço é bom porque preserva a saúde dos pés e mantém os músculos vivos, ativos, as articulações móveis e as juntas saudáveis. O pé é tão vivo quanto suas coxas, pernas e braços. Pé dentro de calçado é pé “enjaulado”, com pouca possibilidade de se mexer. Pode andar descalço com meia, para quem não gosta de andar com os pés diretamente no chão. Só é preciso cuidar com os idosos, que tendem a escorregar mais. Por isso, eles precisam de sapatos antiderrapantes.
**Vantagens e desvantagens de 10 tipos de sapato:
1 - Plataforma: aumenta o risco de quedas, tira a estabilidade da caminhada, reduz a mobilidade e altera a forma de apoio em mata-borrão dos pés, que é esperada no andar normal.
2 - Salto alto com bico fino: muda a estrutura e a forma de andar, o bico comprime os dedos, encurta os músculos da batata da perna, aumenta a lordose lombar e favorece as cãibras nos pés e nas pernas.
3- Salto baixo com bico redondo: é melhor que o salto alto, e o bico arredondado é mais indicado para os dedos.
4 - Sapato tipo de boneca: não tem problemas, é confortável e tem o bico redondo e sem salto. Só é pouco flexível.
5 - Bota de cano alto com salto: o salto pode aumentar o risco de quedas ao tirar a estabilidade dos pés.
6 - Bota de cano baixo sem salto: é melhor, pois o cano baixo protege mais de torções em relação ao calçado que não é bota e não tem salto.
7 - Sapato social de homem: tem pouca flexibilidade. É preferível um sapatênis para quem caminha ou fica em pé por muito tempo.
8 - Sapatênis: é melhor que o sapato social, porque o cadarço ajuda a fazer o ajuste com o tamanho dos pés e é mais flexível. Também absorve mais o impacto do dia a dia.
9 - Tênis com solado alto: é muito ruim, prejudica a pisada e não favorece os pés. O problema está na altura do calcanhar, na distância dele em relação ao chão.
10 - Tênis para corrida e caminhada: não pode ter um amortecedor grande, 2 a 3 cm de altura, mas também não pode ter palmilha reta. Precisa ser flexível e confortável.
Fonte: G1
Crianças também tem que ter cuidados com os pés?
O podólogo deve ser devidamente habilitado, certificado e legalmente reconhecido em seu exercício profissional.
Pensando no paciente infantil, em primeiro lugar aplicar a técnica do relacionamento, procurando dar confiança logo no início do diálogo, tirando o medo da criança. Nunca agredir a criança com palavras, gestos ou ações ao procedimento.
Uma das podopatias (doenças) mais comum em pé infantil é a verruga plantar, popularmente conhecida como olho de peixe.
As verrugas plantares são tumores epidérmicos de origem virótica, que geralmente acometem crianças que ainda não possuem seu sistema imunológico completamente desenvolvido. Localiza-se nas áreas de maior pressão, apresentando-se amareladas, pouco salientes, tendo a 1ª vista um aspecto de calosidade.
Com o tempo causa dor intensa, prejudicando o apoio do pé e dificultando caminhar. Pode apresentar-se em um só pé ou em ambos os pés e também em quantidades maiores do que uma.
Conselho útil aos pais: evitar freqüentar piscinas ou qualquer tipo de banho público durante a fase de tratamento e também como prevenção.
Procurar um podólogo habilitado para tratamentos semanais, procedimentos simples e custo baixo.
Como devemos tratar verruga plantar (olhos de peixe):
Existem tratamentos clínicos e tratamentos cirúrgicos.
Os tratamentos clínicos em geral envolvem aplicação de ácidos no local e vão desde o ácido salicílico, na forma de gel, ou outros ácidos sempre indicados por um profissional competente. O tratamento com ácido, só pode ser feito depois de se ter o diagnóstico correto e por pessoa que saiba como fazê-lo, pois pode levar a uma irritação da pele.
Existem tratamentos clínicos e tratamentos cirúrgicos.
Os tratamentos clínicos em geral envolvem aplicação de ácidos no local e vão desde o ácido salicílico, na forma de gel, ou outros ácidos sempre indicados por um profissional competente. O tratamento com ácido, só pode ser feito depois de se ter o diagnóstico correto e por pessoa que saiba como fazê-lo, pois pode levar a uma irritação da pele.
Existem também outras substâncias imunomoduladoras, que estimulam o sistema imunológico do organismo a lutar contra as verrugas. Os tratamentos cirúrgicos retiram o olho de peixe com nitrogênio líquido, eletro coagulações e inclusive laser.
É um médico que tem a capacidade de diagnosticar e indicar o melhor tratamento.
Sempre atento ao pezinho do seu bebê!!Cuidados podológicos infantis
Caminhar para a saúde
O pé é o alicerce de todo o corpo e deve ser cuidado, tal como outras zonas do corpo. Ainda que muitas pessoas lhe atribuam um papel secundário, é desde tenra idade que deve existir preocupação com a saúde do pé. O Dr. Manuel Azevedo Portela, Presidente da Associação Portuguesa de Podologia, deixa alguns conselhos aos pais sobre a saúde podológica nas crianças.
A partir de que idade é que as crianças devem ir a uma consulta de podologia?
Sendo a Podologia a área das ciências da saúde que tem como objeto o estudo, prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias dos pés, é desde muito cedo que a avaliação e atenção aos pés deve ser considerada. É natural que com o início do caminhar possam ser mais visíveis algumas situações dignas de estudo, nomeadamente alterações de apoio plantar, desequilíbrios durante a marcha ou quedas frequentes. Assim, a partir dos três anos de idade, mesmo que não existam aparentes alterações, uma criança deve ser fazer uma consulta de Podologia.
Considera que os pais sabem como tratar dos pés dos seus filhos ou trata-se de uma zona do corpo secundária à qual não prestam muita atenção?
Existe alguns cuidados, ou conhecimento empírico, que alguns pais e os educadores estão mais sensibilizados, como por exemplo, secar bem os pés no final do banho, usar chinelos nos balneários, entre outros cuidados básicos. No entanto, existe muito desconhecimento sobre o pé, sobre seu crescimento, sobre o calçado e principalmente uma desvalorização da saúde dos pés.
Que conselhos dá aos pais a respeito da importância da Podologia?
A Podologia, tem agora uma nova especialidade das ciências da saúde, que vem preencher uma enorme lacuna nas ciências médicas.
A Podologia vem complementar a multidisciplinaridade de estudo, diagnóstico e tratamento das patologias do pé nas diferentes áreas de intervenção, especialmente no pé infantil, no pé desportista, no pé traumático, no pé diabético, no pé geriátrico em colaboração e complemento com a pediatria, medicina desportiva, ortopedia, medicina interna, fisiatria, neurologia, etc. A consulta de podologia direcionada ao pé da criança é fundamental para avaliar, rastrear e sempre que necessário tratar alterações do pé.
Algumas destas alterações quando não diagnosticadas ou tratadas podem ser responsáveis por complicações futuras como dores nos pés, aparecimento de joanetes, dedos em garra, artroses, calos e calosidades, unhas encravadas, entre muitas outras patologias, que aparecem em idade adulta e que lhe são atribuídas causas idiopáticas (sem causa).
Fique traquilo com a saúde dos pés do seu bebê!
Procure um PODÓLOGO!
Artropatia de Charcot
A Neuro-osteoartropatia (Pé de Charcot), é uma modalidade da neuropatia, geralmente não percebida do diabetes mellitus que impõe um desafio diagnóstico e terapêutico difícil para todos os membros da equipe saúde. Durante os últimos 30 anos do século XIX, os estudos anatomoclínicos de Jean-Martin Charcot descreveram uma condição patológica diferente conhecida como artropatia da ataxia locomotora que seria uma das formas destas afecções articulares desenvolvidas sob influência mais ou menos direta do centro medular. Charcot descreveu suas observações de uma artropatia súbita e inesperada, que geralmente começava sem qualquer causa aparente com dores lacinantes nos membros. Crepitações na articulação poderiam aparecer dentro de alguns dias depois do início da doença e normalmente precederiam o desenvolvimento da incoordenação motora típica da tabes. Figura 6 - Pé de Charcot | ||
Vários fatores parecem contribuir para o desenvolvimento da destruição osteoarticular dos pacientes com neuropatia periférica com perda da sensibilidade protetora, estresse mecânico, redução da sensibilidade vibratória, fraqueza muscular e tornozelo eqüino; neuropatia autônoma com aumento da irrigação sangüínea dos ossos e traumatismo, são os determinantes mais importantes. Outros fatores possivelmente relevantes no desenvolvimento da osteoartropatia neuropática diabética são distúrbios metabólicos, doença e transplante renais, osteoporose induzida por corticóides, desequilíbrio entre as atividades osteoclástica e osteoblática, redução do crescimento das cartilagens e glicosilação não enzimática das proteínas ósseas e dos tecidos moles extra articulares. No entanto o mecanismo responsável pelo desenvolvimento das lesões osteoarticulares neuropáticas ainda não está totalmente esclarecido. | ||
SINAIS E SINTOMAS
No momento, o tratamento ainda é empírico e inclui Forma moldada de contato total e limitação das atividades. A duração da descarga do peso é motivo de discussão, mas os especialistas sugerem que, quando a temperatura da pele está normalizada, o paciente pode iniciar um programa para suportar a carga. Atenção especial é requerida diante da suspeita de uma neuro-osteoartropatia, recomenda-se o encaminhamento, sempre a um centro especializado no tratamento do pé diabético. | ||
TRATAMENTO CIRÚRGICO DO PÉ DE CHARCOT | ||
O tratamento conservador está indicado para a grande maioria dos pacientes com pé de Charcot e deformidades do tornozelo. Entretanto, o tratamento cirúrgico deve ser realizado quando houver deformidades graves do pé e tornozelo (que melhora com o uso de talas ou calçados adaptados ao cliente); instabilidade significativa (geralmente envolvendo a parte posterior do pé e o tornozelo); úlceras recidivantes e algumas fraturas agudas. A estabilidade acentuada da articulação de Charcot pode causar dor, contudo ao contrário da osteoartrite dolorosa, a articulação de Charcot dolorosa raramente é a única razão para a internação cirúrgica. Figura 8 - Pé de Charcot |
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